A jogadora do Seattle Reign destacou que "foi uma ideia horrível" fazer coincidir as finais de outros torneios com a que decidirá a Copa do Mundo Feminina da França. Neste domingo, Estados Unidos e Holanda se enfrentam para decidir o título mundial, mas terão a concorrência das finais da Copa Ouro e da Copa América. "Isto é um Mundial!", disse uma das capitãs da equipe norte-americana, a maior campeã da competição, com três conquistas (1991, 1999 e 2015).
"Em geral, não sentimos o mesmo respeito da FIFA recebido pelos homens", continuou Megan Rapinoe, com a sinceridade que a caracteriza. É uma das jogadoras mais influentes dos Estados Unidos.
A atleta pediu às instituições que deêm continuidade ao que os times femininos estão conseguindo em campo e defendeu que falta apoio financeiro para manter o crescimento.
"É impressionante ter essa exposição durante a Copa do Mundo. Esses grandes momentos nos dão grandes picos de visibilidade, mas espero que esta vez a gente permaneça no topo. Espero que sejamos capazes de capitalizar este momento e que esse avanço não venha seguido de uma queda", desejou em coletiva de imprensa às vésperas da final.
Rapinoe disse ainda que as jogadoras demonstraram que merecem receber investimento e pediu a "FIFA, federações, patrocinadores e televisões" que destinem mais dinheiro ao futebol feminino "pensando no futuro".