O dia em que Neymar resolveu mais como garçom do que como artilheiro

Foi no sufoco, mas o PSG conseguiu se classificar para as semifinais da Liga dos Campeões. E um dos principais personagens da vitória - de virada e nos últimos minutos - dos franceses foi Neymar, mesmo sem ter deixado o seu gol.
Até os 45 do segundo tempo o PSG estava perdendo e dando adeus à Champions. Mas um passe de Neymar para Marquinhos - na posição de centroavante -, mudou a história do jogo. O zagueiro mandou a bola para a rede e empatou o jogo e, a pressão francesa, que já era grande, aumentou.
Três minutos depois, já nos acréscimos, surgiu um herói improvável: Eric Maxim Choupo-Moting. O atacante - que sequer estava inscrito para a reta final da Liga dos Campeões, mas acabou ficando com a vaga de Cavani - entrou 34 minutos do segundo tempo e, aos 47, Neymar mandou uma bola para Mbappé, que mando para Choupo-Moting, que mandou para o gol e virou o jogo.
Desde antes do jogo, a grande maioria dos torcedores - e até Thomas Tuchel, treinador do PSG - apostava no poder de decisão de Neymar. O atacante foi a grande figura do pré-jogo e chegou até a recriar o famoso corte moicano para ver se dava sorte no jogo. E deu, não como artilheiro, mas como garçom.
Moicano feito, julliete separada e a caixinha de som carregando.