O diretor esportivo de Sevilla sabe que haverá mudanças no futebol durante os primeiros meses devido à crise da Covid-19 deixou claro que a prioridade é saúde e segurança.
"A estrutura dos negócios terá que ser resolvida porque o futebol se modifica muito. Terá um curto e médio prazo como no setor de turismo e hotelaria. Ninguém pode suportar porque a renda cai. É hora tirarmos nossas camisas para vestirmos todos a mesma", começou Monchi em entrevista a 'Canal Sur Radio', pedindo unidade e paciência.
Quanto aos jogadores que preferem não jogar novamente, Monchi entende, porque todos têm o direito de garantir sua segurança e saúde.
"O que eles pedem e nós pedimos é essa segurança. Estamos todos dizendo isso e o pior cenário seria a de um recomeço e uma nova parada. É como se você se machucasse e voltasse antes do tempo e tivesse uma recaída...", continuou ele.
Monchi se referiu a todas as pessoas que trabalham no futebol e que não são apenas jogadores de futebol: "Cuidado com a demagogia de usar o futebol. Existem 185 mil empregos no futebol e não são apenas jogadores de futebol. A fronteira deve ser bem definida e devemos ter cuidado. Somos um exemplo e devemos dar o melhor", finalizou.