Xavi já está na história do futebol de seleções, afinal de contas foi um dos destaques do título mundial da Espanha em 2010. Mas como todo bom catalão, tem um orgulho especial pelo local onde nasceu e garante: se a Catalunha fosse independente, estaria “entre os 10 ou 15 melhores times do mundo”.
Ídolo do Barcelona, onde conquistou quatro Champions League, oito Campeonatos Espanhóis e três Copas do Rei (para citarmos somente os principais troféus), o jogador do Al-Sadd, do Qatar, também não descartou ser técnico da Seleção Catalã no futuro.
“Esta seleção é um reflexo verdadeiro do nível que você pode encontrar atualmente no esporte catalão. Não há dúvidas de que somos uma potência em um número diferente de especialidades”, disse para jornalistas.
Na última quarta-feira (28), a Seleção Catalã empatou em 3 a 3 com a Tunísia em amistoso e foi derrotada por 4 a 2 na disputa de pênaltis. Jogadores como Gerard Piqué, Jordi Alba e Sergio Busquets (todos do Barcelona) não estiveram em campo. Entretanto, Jordi Masip e Sergi Roberto representaram os blaugranas, enquanto Marc Roca e Gerard Moreno foram os representantes do Espanyol.
Mas o grande craque em campo foi Xavi, que mesmo após a derrota nas penalidades falou sobre o orgulho de representar o local que considera a sua casa: “Eu fico sempre muito feliz quando volto para casa, e jogar na seleção é um autêntico orgulho. A verdade é que eu me sinto muito querido".
A região da Catalunha tem um longo histórico de briga por independência, e no próximo mês de setembro vai passar por um referendo a respeito de sua independência – o que não garante a mesma decisão pelo governo espanhol. Um exemplo do quão simbólico é a polêmica, está no fato de o Real Madrid ter impedido o goleiro Kiko Casilla e Mariano Díaz de defenderem a Seleção Catalã no amistoso.