Flamengo vence o Liga de Quito

O clube mais popular do Brasil, que corria risco de eliminação em caso de tropeço no Maracanã, venceu o Liga de Quito com um gol do zagueiro Léo Ortiz, no primeiro tempo e outro de Luiz Araújo, na etapa final.
A vitória da equipe comandada por Filipe Luís, ex-jogador da Seleção Brasileira, deixou o Flamengo na segunda colocação do Grupo C, com 8 pontos, mesma pontuação do Liga de Quito, mas com melhor saldo de gols. O líder é o Central Córdoba, com onze pontos.
Os três clubes decidirão as duas vagas nas oitavas de final no dia 28 de maio, última rodada da fase de grupos, quando o Flamengo receberá o Deportivo Táchira e o Liga de Quito enfrentará o Rosario Central em casa.
Se golear o Deportivo Táchira, o Flamengo garante a vaga nas oitavas de final sem depender de nenhum outro resultado. A equipe também pode se classificar com um empate ou até mesmo com uma derrota, desde que o Rosario Central vença o Liga, em Quito.
Pressionado pela necessidade da vitória, o Flamengo partiu para o ataque desde o início, com um trio ofensivo renovado formado por Luiz Araújo, Bruno Henrique e Michael.
A pressão deu resultado logo aos 9 minutos, quando o zagueiro Léo Ortiz marcou de cabeça após cobrança de escanteio de Luiz Araújo, o melhor jogador do Flamengo na partida.
O Flamengo manteve a pressão sobre um Liga desorganizado, que mal saiu do campo de defesa nos primeiros 45 minutos. A única chance de perigo dos equatorianos veio aos 36 minutos, com Carlos Gruezo.
Mesmo diminuindo o ritmo, o Flamengo seguiu controlando o jogo e criou várias chances, que não se converteram em gol por erros nas finalizações.
Aos 8 minutos do segundo tempo, Luiz Araújo ampliou, aproveitando um mau corte do zagueiro haitiano Ricardo Adé, após jogada de Alex Sandro pela esquerda.
Apesar da vantagem, e sabendo da importância do saldo de gols, Filipe Luís colocou em campo os atacantes Pedro e Everton ‘Cebolinha’ para tentar ampliar o placar.
As substituições, no entanto, pouco melhoraram o ataque e o Flamengo passou a administrar a vantagem, o que permitiu que a equipe equatoriana crescesse no jogo e criasse mais chances, chegando com perigo à meta defendida por Agustín Rossi.