O jovem português foi extraditado para Portugal depois da justiça húngara aceder afirmativamente ao pedido das autoridades lusas.
A extradição de Rui Pinto foi decretada a 5 de março pelo Tribunal Metropolitano de Budapeste e confirmada mais tarde depois do recurso do arguido. Desde 18 de janeiro que o português estava em prisão domiciliária depois de ser emitido um mandato de detenção europeu do Departamento Central de Investigação e Ação Penal.
Rui Pinto está indiciado por seis crimes: dois de acesso ilegítimo, dois de violação de segredo, um de ofensa a pessoa coletiva e outro de extorsão na forma tentada. Recorde-se que o mandato foi emitido depois de suspeitas de acesso ao sistema informático do Sporting e do fundo de investimento Doyen Sports.
O pirata informático tem 48 horas para ser presente ao juíz mas estima-se que esta sexta-feira de manhã decorrerá o seu interrogatório onde pode optar por falar ou remeter-se ao silêncio. De seguida será conhecido o seu termo de coação que pode ir de termo de identidade e residência até à prisão preventiva.
Recorde-se que no tempo em que esteve detido na Hungria, o português assumiu a sua ligação com o Football Leaks, plataforma digital que tem denunciado casos de fraude e corrupção no mundo do futebol e garantiu estar a colaborar com autoridades europeias como a francesa e a belga.