Janeiro
Após as férias de Natal, a bola voltou a rolar na Europa! Na Espanha no dia dos reis um Atlético-Getafe (2-0) movimentou a data, mas o maior presente, especialmente para os béticos, foi o derby de Sevilla. Os verdiblancos venceram no Sanchez Pizjuán com um incrível 3-5 que deu o que falar por alguns meses. Durante este mês, o Barça garantiu a sua liderança com 100% de vitórias, enquanto o Real terminou janeiro em terceiro lugar, a 16 pontos dos catalães.
Na Premier, o City terminou o primeiro mês do ano no topo da tabela. O United, segundo, tinha 15 pontos, enquanto Liverpool e Chelsea viam os de Pep a 18 de distância. Se houve uma competição acirrada, foi na Itália, onde o Napoli liderava a tabela com um ponto a mais que a Juve no final de janeiro.
Na Alemanha e na França, a situação era bem parecida. O Bayern e o PSG deram poucas alternativas aos seus rivais. A equipe de Munique conseguiu uma vantagem de 16 pontos frente ao Bayer Leverkusen no final de janeiro, enquanto os parisienses viam o segundo, o Lyon, a nove pontos.
Fevereiro
Como todo mês de fevereiro, o retorno da Liga dos Campeões marcou o mês mais curto do ano. As oitavas foram marcadas, principalmente, por duas partidas: Real Madrid-PSG e Chelsea-Barça. Na primeira partida, os 'blancos' venceram a equipe francesa por 3 a 1, mas não foi a pior notícia. Neymar se lesionou e reduziu ainda mais as opções de virada no Parc des Princes. Essa missão foi a mesma que o Barça teve de enfrentar, pois perdeu por 1-0 na sua visita a Stamford Bridge.
Na Liga, o Barça começou fevereiro com uma pequena queda. Perdeu dois pontos contra o Espanyol e Getafe, embora tenha feito progresso com duas vitórias contra Eibar e Girona. O Real não tirou vantagem disso, já que só conseguiu marcar um ponto na Ciutat de València e deixou os três contra o Espanyol no último dia de fevereiro.
Pouca coisa mudou na Inglaterra. O Tottenham tirou o Chelsea da Champions League enquanto o City continuou sem dar uma trégua: 24 vitórias, três empates e uma derrota, com um saldo de gols de +62. Na Série A, a luta ainda estava quente entre os napolitanos e a Juventus. Os primeiros continuavam liderando com um ponto de vantagem. Além disso, a Inter foi entrando nas posições de Champions.
A Bundesliga e a Ligue 1 sofreram mudanças na zona alta, mas não na liderança. O Bayern passou a ter 19 pontos de vantagem, desta vez para o Borussia Dortmund, enquanto o Mônaco ficou como escudero de um PSG que liderava com 14 pontos de tranquilidade.
Março
A volta das oitavas protagonizou o começo do mês de março. O Real invadiu o Parc des Princes e confirmou a sua classificação, enquanto o Barça conseguiu a virada e despachou o Chelsea no Camp Nou. Além disso, Sevilla, Bayern, Juventus, Liverpool, City e Roma entraram nas quartas de final.
O Barça começou o mês tropeçando contra o Las Palmas (1-1), embora ampliou sua vantagem na liderança depois de derrotar o Atlético. Os "colchoneros" somaram mais uma derrota frente ao Villarreal e terminaram março com nove pontos para os catalães. O Real reduziu as distâncias depois de garantir triunfos seguidos.
A distância do City na Premier estava aumentando. Com os 'red devils' a 18 pontos com seis rodadas para disputar, o título era questão de tempo. O Tottenham, com um ótimo Kane, continuou a subir e ficou em terceiro, dois pontos atrás do United.
Sim, houve mudanças significativas na Itália. O Napoli fez de março o seu "mês negro", ao somar apenas uma vitória. Dois empates e uma derrota, contra a Roma no derby (2-4), deixou-o em segundo lugar quatro pontos atrás de uma Juve infalível.
Alemanha e França não experimentaram grandes mudanças. Bayern e PSG seguiram seu ritmo, com o Schalke arrebatando o segundo lugar do BVB na Bundesliga.
Abril
Durante este mês, a Champions encantaram o público com as quartas e a primeira etapa das semifinais. No primeiro caso, a maior surpresa foi da competição: o Barça caiu derrotado contra a Roma, apesar de chegar na volta com uma vantagem de 4-1.
O Bayern e a Roma foram os rivais, no final, dos finalistas. Os brancos venceram por 1-2 na Alemanha, enquanto o Liverpool derrotou a Roma por 5-2 na primeira rodada.
Em LaLiga o Barça foi proclamado campeão matemático com quatro rodadas de antecedência. Somando quatro vitórias em cinco jogos neste mês. O último, contra o Deportivo, fez com que ele celebrasse o título. Real e Atlético empataram no clássico e perderam vários pontos em abril, deixando os 'culés' com 19 e 15 pontos de vantagem, respectivamente.
A Premier também teve um campeão em abril. Embora o United tenha vencido o clássico uma semana antes e adiado a festa, ela chegou em 15 de abril.
Este mês também foi fundamental para o título da Serie A. Um gol de Koulibaly no último minuto deu a vitória ao Napoli no Estádio Juventus, deixando Maurizio Sarri apenas um ponto dos 'bianconeri'. No entanto, o Napoli somaria apenas um ponto nas duas rodadas seguintes, deixando o título italiano de bandeja para a Juve.
O Bayern e o PSG não precisaram chegar em maio para comemorar seus títulos, confirmando um domínio absoluto em suas respectivas ligas, sem problemas.
Maio
Com a Copa do Mundo perto e quase tudo decidido, a Liga terminou no dia 19 de maio. O Barça terminou com 14 pontos à frente do Atlético, segundo, e 17 à frente de Madrid, terceiro. Valência retornou à Liga dos Campeões, enquanto Villarreal, um grande Betis e o Sevilla selou sua passagem para a Liga Europa.
Na Premier, City, United, Liverpool e Tottenham conseguiram o "presente" da Liga dos Campeões, deixando Chelsea, Arsenal e Burnley (que fez sua estreia na Liga Europa) naa segunda competição continental. Swansea, Stoke City e WBA foram rebaixados.
Na Itália, a Juve garantiu seu sétimo 'Scudetto' consecutivo na penúltima rodada. Uma fase final ruim deixou a Lazio sem Champions, para a qual garantiram o bilhete Juve, Napoli, Roma e Inter, que retornou após seis anos. Lazio, Milan e Atalanta ficaram com a Liga Europa.
O Bayern terminou no topo da Bundesliga com 21 pontos à frente do Schalke. Hoffenheim e Borussia Dortmund completaram os lugares da Liga dos Campeões. Bayer Leverkusen e Leipzig ganharam o ingresso da Liga Europa. Hamburgo e Köln se despediram da Primera.
Na Ligue 1, Neymar, Cavani, Mbappé e companhia terminaram com 13 pontos à frente do Mônaco. O Lyon iria acompanhá-los para a competição continental máxima.
Mas, sem dúvida, a atenção do mês de maio caiu na final da Champions. Real Madrid e Liverpool se enfrentaram. Em Kiev, os brancos acabaram conquistando a décima terceira "Orelhuda" de sua história. Bale, do banco, foi fundamental para o título. Um gol de bicicleta e outro com a ajuda de Karius transformaram o gramado em uma festa de 'merengue' ... mas não para todos. Cristiano começou a se despedir com declarações explosivas que estragaram a festa. E, para terminar o mês, saltou outra das "bombas" do verão. Depois de duas temporadas e meia e três Champions seguidas, Zidane anunciou sua saída do cargo de treinador do Real Madrid.
Houve também emoção na reta final da Liga Europa. O Salzburgo estava prestes a eliminar o Marselha, mas foram os franceses que entraram na final. Esperavam um Attico que, graças a Griezmann, derrotou o Arsenal pela minima. Apesar do OM quase jogar em casa (a final foi disputada em Lyon), 'El Cholo' elevou sua terceira Liga Europa com uma grande atuação de Griezmann.
Junho
O tempo parou com a entrada do mês de junho. Nem o mercado queria saber nada sobre movimentos, já que também preferia comer sua pipoca e desfrutar de um compromisso esperado por quatro longos anos. A Copa do Mundo na Rússia começou no dia 14, com a derrota do anfitrião contra a Arábia Saudita (5-0). A fase de grupos chegou ao fim depois de 14 dias ininterruptos de competição e o fez com vários nomes próprios.
Assombraram o Peru, que retornou a uma Copa do Mundo 36 anos depois e seus torcedores, apesar de terem sido deixados de fora na primeira rodada. Também foi bem o Irã de Queiroz, mais eficaz que estética, permanecendo a um ponto da Espanha e de Portugal. A Argentina de Messi sofreu, mas conseguiu passar com apenas quatro pontos, o Egito, com Salah ainda se recuperando da lesão sofrida contra o Real Madrid na final da Champions League decepcionou, e a Polônia de Lewandowski também. Mas, sem dúvida, o maior fracasso de todo o torneio foi a Alemanha, terminando em último lugar atrás da Suécia, México e Coréia do Sul.
Julho
Durante o último dia de junho e os três primeiros de julho, as oitavas foram disputadaas. Croácia, Bélgica e Inglaterra sofreram muito para eliminar Dinamarca, Japão e Colômbia, respectivamente, enquanto a Espanha sucumbiu à Rússia nos pênaltis. Messi e a Argentina também se despediram do torneio caindo para a França por 4-3.
As quartas deixaram mais que duelos interessantes, embora a eliminação do Brasil, com Neymar mais protagonista por sua moral duvidosa no gramado do que por seu futebol, focasse todas as luzes. A Bélgica venceu por 2-1 e entrou nas 'semis' que completaria a França, Inglaterra e Croácia, deixando no caminho o Uruguai, Suécia e Rússia, respectivamente.
A França e a Croácia estariam na grande final, depois de vencerem a primeira a Bélgica e a Inglaterra. Os franceses, com um sistema defensivo que só teve alguma deficiência na final, foram proclamados campeões vencendo por 4-2 contra Modric (melhor jogador do mundo), Rakitic e companhia. A Bélgica terminou em terceiro ao derrotar o time inglês por 2-0.
Poucos nomes próprios poderiam ofuscar a Copa do Mundo ... e um deles conseguiu. Com o torneio prestes a terminar, a 'bomba' foi confirmada e Cristiano Ronaldo assinou com a Juventus de Turim. Esse movimento encerrou uma década de rivalidade interna entre o português e Leo Messi.
Agosto
Na Espanha, Real e Barça também tiveram seus movimentos no mercado, embora os brancos tenham celebrado a continuidade de Modric mais do que qualquer chegada. Mesmo assim, Courtois, Mariano, Vinicius e Odriozola desembarcaram em Barajas. Do outro lado, foram protagonistas Lenglet, Arthur, Vidal e Malcom, novos rostos para a próxima temporada.
A ressaca do mundial deu lugar à fervura do mercado. Isso começou a despertar no final de julho, mas foi em agosto, quando ocorreu a maior parte das incorporações nas equipes. Fora CR7, Buffon (PSG), Lemar (Atlético), Guedes (Valencia), Kepa (Chelsea), Fred (Manchester United), Jorginho e Mahrez (Manchester City), Alisson (Liverpool), Nainggolan e Keita Baldé (Inter ), e Emre Can Bonucci (Juventus), Higuain, Reina, Bakayoko e Castillejo (Milan), Ospina (Napoli) e o ambicioso projeto da Roma de Monchi ocuparam as capas do verão.
O futebol voltou à Espanha com o primeiro título oficial da temporada. O Barça venceu por 2-1 no Sevilla. Sarabia adiantou os andaluzes, mas Piqué e Dembélé viraram o placar. Dias depois, outros dois times espanhóis disputaram a Supercopa Europeia na Estônia. Atletico surpreendeu e derrotou o Real sendo este o primeiro passo em falso de um Lopetegui que não criaria raízes no banco branco.
Setembro
Mês ruim para o Real na Liga. Perdeu para o Sevilla, empatou com o Atlético em casa e começou uma sequência de 481 minutos sem marcar. O Barça também não ofereceu sua melhor versão, mas ambos terminaram o mês na liderança.
Setembro confirmou o mau início do United de Mourinho. Eles terminaram o mês em décimo lugar com três vitórias, um empate e três derrotas. No topo, City e Liverpool dividiram a liderança com 19 pontos.
Outubro
Se setembro foi ruim para o Real, outubro poderia ser chamado de "mês horrível" para os "merengues". Eles cortaram a seca do gol, mas não as derrotas. Seus três jogos da liga terminaram em uma derrota contra Alavés, Levante e Barça. O 5-1 do "clássico" foi a gota d'agua e Lopetegui foi demitido de seu cargo, deixando o time em nono. Os azulgranas aproveitaram o momento, recuperaram sensações e se tornaram líderes com sete pontos de vantagem sobre seu eterno rival, mas apenas um do surpreendente Alavés.
Após dez rodadas jogadas na Premier League, City, Liverpool e Chelsea ainda não sabiam o que era a derrota. Depois deles, um Arsenal que deixou grandes sensações fechava as posições da Champions.
Novembro
Já com Solari no banco, a equipe levantou a cabeça, mas não conseguiu convencer. Dois triunfos antes da queda em Eibar (3-0) levaram os brancos à sexta posição. O Barça perdeu força na Liga e foi ultrapassado pelo Sevilla. Atlético (24) e Alavés (23) pressionaram no topo. Por outro lado, Valência, Villarreal e Athletic estavam muito longe dos objetivos esperados.
O United estava recuperando posições na tabela apesar dos problemas entre Mourinho e Pogba, enquanto o Chelsea perdeu sua condição de invicto. O City e o Liverpool ainda estavam lutando pela liderança com a aparição do Tottenham no podio.
Dezembro
2018 termina com o Barça líder com 37 pontos, seguido pelo Atlético (34), Sevilla (32) e Real (29 e um jogo a menos). Os azulgranas estão mostrando cada vez um melhor nível, enquanto os do Bernabéu melhoraram mais em resultados do que em imagem.
Após o tradicional 'Boxing Day' de cada ano, a tabela é comandada isoladamente pelo Liverpool graças, em parte, a uma grande queda do City em dezembro (três derrotas). Mourinho foi o protagonista do mês, por ser demitido do banco do Manchester United. Arsenal e Chelsea também n4ao vão bem no final do ano.
Fora de LaLiga, o Solari pode gabar-se do primeiro título, sendo proclamado campeão do Mundial de Clubes, quando venceu o Kashima Antlers (1-3), nas semifinais, e para, Al Ain (4-1) no final.
Fora da Europa, sem dúvida a final da Copa Libertadores foi a grande protagonista. O planeta futebol viu o melhor e o pior de um futebol sul-americano que viveu seu máximo duelo com o Boca-River. O 2-2 de La Bombonera foi completado na volta ao Santiago Bernabéu com 3-1 a favor do River que levou o diretiro de beijar a sua terceira Libertadores. Infelizmente, os incidentes que levaram a final para fora das fronteiras argentinas ofuscaram o espetáculo esportivo.