O Barcelona está parecendo aquele (mal) estudante que, com condições de ter um bom desempenho em todos os exames, prefere focar em conseguir a nota mínima para passar de ano. É a lei do menor esforço. Acontece que, no primeiro imprevisto, com a chegada da recuperação, precisa conversar com o professor e começa a lamentar as notas mínimas.
Mas o Camp Nou não esquece daqueles dias que o clube era invejado e repudia hoje a tática da “nota cinco”. Houve um período de críticas aos árbitros, mas isso impediu que a auto-crítica começasse há alguns meses. A pergunta que fica é “por que continuar a apostar no suficiente quando sabe-se que a equipe funciona muito bem quando busca a excelência?”
E quem brinca com fogo acaba se queimando. O Barcelona saiu na frente contra o Leganés, com Messi marcando antes dos 10 minutos, mas Unai López empatou depois. O Barça jogou sem demonstrar recursos ou inspiração de um aluno que já foi apontado como o melhor do mundo. E o adversário chegou a assustar.
No final, foi um pênalti dado em Neymar acabou permitindo a magra vitória por 2 a 1, mantendo o time vivo em LaLiga. Mas a equipe que era lembrada, admirada e elogiada parece que ficou para trás. Do jeito que está, não há como prever como será o duelo com o Atlético de Madrid no carnaval.