A informação foi publicada pelo jornal Estado de Minas e confirmada pelo 'GloboEsporte.com'.
O alvará foi emitido na noite da quinta-feira (23). Segundo seu defensor, o advogado Lúcio Adolfo, o jogador deve deixar a prisão nos próximos dias.
Bruno está preso exclusivamente pelo processo relacionado à morte de Eliza, já que em 2010 o jogador foi condenado por cárcere privado, lesão corporal e constrangimento ilegal contra a modelo.
Em entrevista ao 'GloboEsporte' em maio de 2016, Bruno afirmou que pretende voltar a jogar e que treinava no presídio. Ele também revelou ter tentado suicídio.
O pedido da defesa alega que o goleiro é réu primário e que ele possui "condições favoráveis" para que o pedido de habeas corpus fosse aceito.
No despacho do Supremo Tribunal Federal, o pedido requere o "recolhimento domiciliar com monitoramento eletrônico" e diz que "nada, absolutamente nada, justifica tal fato", se referindo a Bruno ainda não ter ganho o habeas corpus.
Em 8 de março de 2013, Bruno foi condenado a 22 anos e 3 meses pelo assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samudio e também pelo sequestro e cárcere privado do filho Bruninho. Ele, porém, está preso desde 7 de julho de 2010.
Bruno foi condenado a 17 anos e 6 meses em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima), a outros 3 anos e 3 meses em regime aberto por sequestro e cárcere privado e ainda a mais 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver.
A pena foi aumentada porque o goleiro foi considerado o mandante do crime, e reduzida pela confissão do jogador.
Eliza desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi achado. Ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, de quem foi amante. Na época, o jogador era goleiro titular, capitão e ídolo do Flamengo e não reconhecia a paternidade.