Algo cada vez mais raro no apertado calendário do futebol brasileiro, o elenco celeste tem trabalhado pela segunda semana cheia de forma consecutiva, fato comemorado pelo técnico Mano Menezes. O treinador celeste acredita que os dias a mais para se dedicar a atividades internas são de grande importância para se ajustar e aprimorar diversas situações dentro da equipe.
Com foco no jogo contra o Santos, válido pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro, o treinador cinco estrelas espera um jogo complicado fora de casa.
“Em uma semana cheia eu tenho que ter as possibilidades, abre a oportunidade de trabalhar outras coisas. Ou elas são usadas agora ou mais na frente. A gente não tinha visto como o Rafael Marques como se comportava. É um jogador que chegou e estamos conhecendo suas características, uma ideia olhando de longe. Era isso que estava fazendo no treino de quinta-feira. Vou fazer novos treinamentos e aí decidimos como vamos iniciar”, disse Mano, se referindo à atividade da quinta-feira.
“A Vila Belmiro, por tradição, faz com que o Santos tome a iniciativa, dê volume ao jogo. Quando você tiver a bola, você precisa reter, tirar a velocidade do Santos. Mas cada jogo é cada jogo. A gente tem que testar e trabalhar todas as possibilidades, principalmente quando se tem a possibilidade de treinamentos”, reforçou.
Mano também falou da importância do time saber se portar diante das diferentes situações que uma partida de futebol oferece nos dias de hoje. Na avaliação do comandante azul, entender e especialmente 'jogar' o jogo são os maiores desafios de uma equipe.
“Treinador não pode ser treinador de uma nota só. O que vai dizer como vai ser o jogo, como vão ser determinados os momentos, será o jogo dentro de campo. O Cruzeiro já ganhou propondo jogo, já perdeu assim também. Se ganha e se perde de todas as maneiras. Teve uma eliminação que estava fora dos planos, perdeu uma final porque você perde e ganha. Nosso objetivo é fazer o resultado e depois o nível de atuação. Se olharmos em volta, não tem ninguém fazendo atuações espetaculares. Essa é a nossa realidade, porque precisamos montar um time a cada ano”, avaliou.