Depois da briga generalizada entre o Peñarol e o Palmeiras na passada quinta-feira. Alexandre Mattos, diretor de futebol do Palmeiras, disse acreditar na possibilidade do Palmeiras de evitar punições.
O diretor do Palmeiras citou o historial de brigas do Peñarol e afirmou que a confusão ocorrida em Montevidéu foi premeditada pelo clube uruguaio.
"Eles gostam de dizer que isso é Libertadores. Escutei isso da boca do presidente do Peñarol (Juan Pedro Damiani). Libertadores, nada! Isso é sacanagem, vandalismo, práticas que precisam acabar. Tomara que a Conmebol tome providências para que não aconteça mais", Mattos responsabilizou o Peñarol pela briga em entrevista à 'Fox Sports'.
"Eles acham que está tudo certo e começam agora a fantasiar um monte de coisa. Daqui a uma semana, o Ministério Público do Uruguai vai falar que a confusão foi culpa do Felipe Melo. Fica muito claro que estão tentando arrumar uma maneira de aliviar o Peñarol. Não havia segurança alguma e, se não levássemos nossos seguranças, teria morte", acrescentou indignado.
Alexandro Mattos, além disso, defendeu Felipe Melo, jogador do Palmeiras protagonista da briga, e suspenso provisoriamente por três partidas pela Conmebol ao lado dos uruguaios Nández, Mier e Hernández.
O diretor do Palmeiras negou que o volante tenha erguido os braços no final do jogo com a intenção de provocar os rivais.
"Desculpa, isso chega a ser patético. Ele sempre fez isso, no Palmeiras, na Inter, na Juventus. O Messi e o Neymar também fazem. É patético dizer uma coisa dessas. O Palmeiras quer que a verdade apareça e que a punição seja forte. Estamos sofrendo uma situação que outros clubes brasileiros vão passar se não houver um basta", afirmou.
Mattos negou que a briga esteja relacionada com a afirmação de Melo na apresentação do Palmeiras onde o volante brasileiro afirmou que "se tiver que bater na cara de uruguaio, vai tomar tapa na cara". "Eles fariam a mesma coisa mesmo sem a tal entrevista, porque o histórico mostra", justificou o dirigente do Palmeiras.