10 anos do míssil que valeu a Cristiano o Puskas

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Dez anos do golo que valeu a Cristiano o Puskas. Twitter/ManUtd

Foi a 15 de abril de 2009. Cristiano Ronaldo ainda jogava no Manchester United e os "red devils" visitaram o Porto com o objetivo de dar a volta ao 2-2 de Old Trafford. Cristiano Ronaldo encarregou-se disso em apenas seis minutos.

O United tinha a vida complicada naquela Champions League. O "Cebola" Rodríguez tinha colocado na frente os dragões em Old Trafford aos quatro minutos e ainda que Rooney e Tévez tenham conseguido dar a volta ao marcador, Mariano González fez quase no final um golo que não seria de todo um bom presságio. 

O Manchester United tinha que enfrentar a segunda-mão com um resultado nada favorável. O empate, salvo em caso de três ou mais golos, não valia de nada. As meias-finais exigiam uma vitória no Estádio do Dragão. 

E Cristiano Ronaldo, numa das suas grandes noites, encarregou-se de torná-lo realidade. No sexto minuto do encontro, o português marcou um dos melhores golos da sua carreira. 

Agarrou na bola e desde uma distância excessivamente otimista para alguns, disparou um remate de direita apoteótico. A bola saiu como um míssil das suas chuteiras e foi ganhando altura e não a perdeu. 

Helton, guarda-redes do Porto, voou mas não foi o suficiente. Esse disparo era sensivelmente imparável. Apenas a rede o deteve. Um golaço que valeu a Cristiano o Puskas desse ano e ao United, a passagem às meias-finais. 

Nelas eliminaria o Arsenal mas na grande final de Roma enfrentou o Barcelona de Guardiola. Pouco depois, Cristiano Ronaldo fazia as malas e era apresentado com toda a pompa e circunstância no Santiago Bernabéu. 

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