Cristiano Ronaldo, como você nunca viu antes: “é chato ser eu”

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Cristiano Ronaldo, como você nunca viu antes. Captura/ITV

O craque português abriu o coração durante entrevista, e também falou sobre sua relação com Lionel Messi

A entrevista de Cristiano Ronaldo para o programa Good Morning Britain não foi apenas marcada pelas lágrimas, que caíram de seu rosto depois que o craque português viu imagens inéditas de seu falecido pai. O jogador da Juventus também falou sobre uma consequência não agradável que veio junto de tanta fama: a falta de privacidade para andar livremente pelas ruas com a família.

“É chato ser eu”, disse no programa exibido pela ITV. “Uma parte é fantástica. Ser famoso, primeira página dos jornais e a TV, mas depois de 15 anos, depois de todo este tempo, eu quero alguma privacidade. Nos últimos dez anos, minha privacidade acabou. Eu não consegui nem ir ao parque com meus filhos. Se eu for, as pessoas começam a chegar e meus filhos ficam nervosos, minha namorada fica nervosa, eu fico nervoso”.

Quando você está em público, não consegue ser você mesmo. É chato. Eu quero ser livre de novo”, explicou. Mas Cristiano, que nesta quarta-feira (18) estreia na edição 2018-19 da Champions League, em duelo da sua Juventus contra o Atlético de Madrid, ainda sente amor pelo jogo por uma razão específica: o vício em ser vitorioso.

“A minha obsessão é vencer, ter sucesso. Eu trabalhei para isso. Talento não é o bastante (...) “Sou viciado em vencer, no sucesso. Eu não busco os recordes, eles é que buscam a mim”.

A fala sobre o talento imediatamente nos leva ao óbvio, que é a constante comparação entre CR7 e Messi. Recentemente, o luso vem buscando aproximar os laços com o argentino, inclusive o chamando para jantar durante premiação da UEFA. Perguntado sobre o tema, Cristiano revelou certa gratidão pela forma como a competitividade os levou a dominar, como nunca antes, o cenário do futebol mundial.

“Muitas pessoas ficam surpresas quando eu falo com ele nos eventos da UEFA, mas a minha relação com ele, é que não somos amigos, mas dividimos o palco por 15 anos. Tenho uma boa relação com ele e sei que ele me forçou a ser um jogador melhor, e eu o forcei a ser um jogador melhor”, completou.

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