Estádios brasileiros começam a fechar as portas

Daniel Fraga há 4 anos 1.6k
Estádios brasileiros terão jogos disputados sem público devido ao coronavírus. Twitter/CopaAmérica

A crise do coronavírus começa a ter impacto no futebol do Brasil, onde federações estaduais determinaram o fechamento dos portões para as próximas rodadas, conforme orientação das autoridades da saúde.

As secretarias de saúde de estados brasileiros começaram, nesta sexta-feira, a passar uma nova orientação às federações: os campeonatos estaduais deverão ser realizados sem a presença de público.

Ainda não há um decreto nacional publicado sobre esse tipo de restrição, mas a mensagem já está sendo repassada aos clubes, que já estão suspendendo a venda de ingressos para a rodada do fim de semana. Tudo, claro, é decidido como modo de evitar o avanço do coronavírus.

A postura está se repetindo em diversos estados, como o Rio Grande do Sul: "A Federação Gaúcha de Futebol informa que todas as partidas que ocorrerão neste fim de semana pelo Gauchão Ipiranga 2020 e pela Divisão de Acesso 2020 serão realizadas com portões fechados", comunicou a FGF.

"A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro determinou aos clubes que suspendam preventivamente a venda de ingressos para os jogos deste fim de semana. A FERJ aguarda diretrizes dos órgãos governamentais para decisão final", divulgou a FERJ pelo Twitter.

Pouco depois do anuncio desses três estados, Minas Gerais também teve a confirmação da ausência do público no campeonato estadual.

Até então, os clubes brasileiros só vinham sentindo os efeitos das medidas tomadas pela CONMEBOL, que suspendeu a Libertadores.

A orientação pelo fechamento de portões também vale para outros esportes, como o basquete em São Paulo, que já têm clubes anunciando a restrição.

Até o começo da tarde desta sexta-feira, o Brasil teve o registro de 151 casos confirmados da infecção causada pelo novo coronavírus. O balanço é das secretarias estaduais de Saúde e do Hospital Albert Einstein, que realiza os testes validados pelo Ministério da Saúde.

Mencionados na notícia