Messi é craque, salvação e solução para Verratti no Barcelona

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Messi é craque, salvação e solução para Verratti no Barcelona

Como a equipe ainda não conseguiu substitutos para Xavi e Iniesta, o argentino deverá assumir um papel mais criativo no meio

O Barcelona volta aos trabalhos visando a nova temporada nesta quarta-feira (12), e retornará às atividades com uma única novidade em seu elenco, o retorno de Gerard Deulofeu, e sem ter resolvido a questão dos herdeiros de Xavi – longe do Camp Nou há dois anos – e Iniesta, que deseja se aposentar no clube embora já tenha entrado nos últimos anos de sua carreira.

A equipe catalã sabe que precisa de um meio-campista capaz de assumir as tarefas no comando das ações pelo meio [incluindo a grande manutenção de posse de bola e passes certos], mas a negativa do Paris Saint-Germain nas conversas por Marco Verratti obriga o Barça a buscar alternativas. E, mais uma vez, a mais segura delas veste a camisa 10 do time: Lionel Messi.

Os meio-campistas com habilidade, aplicação tática, capacidade técnica e autoridade de Xavi e Iniesta são raros de se encontrar. E o Barcelona sabe disso, ainda que tenha demonstrado incrível falta de visão ao não dificultar as saídas de Cesc Fábregas e Thiago Alcântara em apenas um ano. Com isso o craque argentino, que acabou de cumprir 30 anos, é o maior candidato a assumir a responsabilidade no lugar dos espanhóis que deixaram suas marcas na história do Camp Nou.

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Com a chegada do técnico Ernesto Valverde, Messi deverá exercer, mais do que nunca, o papel de grande articulador no meio de campo.

Nas últimas temporadas, especialmente 2016-17, o rosarino já demonstrou um recuo maior e não pisou tão costumeiramente quanto antes nos últimos metros do campo adversário. Caso Deulofeu consiga encontrar o seu lugar na equipe, poderá atuar pelo lado direito de ataque – deixando Messi centralizado, como um “10 clássico”.

Atuando nesta nova função, Messi seria a principal ligação entre o ataque e o restante da equipe – algo que foi se diluindo, ao mesmo tempo em que Iniesta deixou de estar tão presente por causa de lesões. O espanhol era o único capaz de dar ritmo e fluidez à saída de bola, mas não foi titular nem em metade dos jogos do Barcelona. A espera por Verratti não rendeu frutos, voltou a mostrar os erros de planejamento para repor a qualidade do meio-campo. É por isso que Valverde terá de confiar em um Messi muito mais criador do que finalizador.

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