Foi a final que qualquer torcedor do River Plate sonhava. Mais uma vez Gallardo brilhou e o 'Millionario' mudou de apelido, passando para 'Billionario' após somar as conquistas de Libertadores e Recopa.
O Athlético Paranaense venceu a primeira partida por 1-0 no Brasil e com isso o pessimismo estava presente na torcida do River. Mas o argentino Marco Rubem, do Athlético, avisou: "Nada está ganho, ali será duro".
Desde os primeiros minutos, o River partiu com tudo sob o comando de dois que costumam crescer em decisões: Nacho Fernández e Pratto. O primeiro tempo teve boas chances para os argentinos, que pararam no goleiro Santos. Assim, o Athlético voltou ao vestiário no intervalo conseguindo manter a vantagem.
Armani também mostrou que o River Plate tem um bom goleiro. Prestes a juntar-se à Seleção Argentina para disputar a Copa América, teve boa atuação e impediu que a vantagem dos brasileiro aumentasse.
O VAR entrou em ação. Em disputa na área do Athlético, Lucho González tocou com a mão na bola. O árbitro consultou o vídeo e constatou a irregularidade para confirmar o pênalti. Dessa vez, Santos não evitou o gol de Nacho Fernández e tudo estava igual no placar somado.
Até os minutos finais, a torcida se preparava para a decisão por pênaltis. Mas aos 89 minutos, começou a pressão final. Primeiro, o Athlético levou perigo em ataque com Cittadini.
A resposta veio para definir o campeão. Aos 91', Matías Suárez encontrou Pratto, que dominou com classe e chutou por baixo de Santos. Quando toda a torcida estava se preparando para comemorar, veio o terceiro gol com Matías Suárez em falha do sistema defensivo brasileiro.
Mais um título do River. Mais uma conquista de Gallardo, que iguala Ramón Díaz como o técnico a levantar mais troféus pelo clube: dez.