Hoje na Ponte Preta, Camilo foi um dos principais nomes de um Botafogo que surpreendeu o Brasil em 2016, saindo da zona de rebaixamento da Série A e garantindo uma vaga para a Libertadores do ano seguinte. O bom desempenho garantiu ao meia uma convocação para a seleção brasileira em 2017.
O duelo contra a Colômbia, realizado em janeiro daquele ano no estádio Nilton Santos, teve caráter solidário, motivado pelo desastre aéreo que tirou a vida de jornalistas e membros do futebol da Chapecoense. O técnico Tite chamou apenas atletas que atuavam em clubes brasileiros e Camilo acabou realizando um sonho de criança.
“Foi único pra mim. Eu jamais esperava, com 30 anos, chegar à seleção brasileira (....) Foram só jogadores nacionais, você ser escolhido, convocado, é muito difícil”, disse durante live realizada no Instagram da Goal Brasil.
Camilo estava no banco de reservas e disputou apenas alguns minutos finais, mas deu tempo de curtir a oportunidade – inclusive aplicando dribles em jogadores colombianos, como o flamenguista Orlando Berrío. E segundo o jogador, esta oportunidade também aconteceu por causa do clamor dos torcedores botafoguenses dentro do Nilton Santos.
“Era a última substituição, acho que foi a torcida do Botafogo que me botou no jogo. O Tite escutou, meio que o clamor, e eu aproveitei meus 15 minutos dentro do campo. Fui premiado com tudo, as jogadas que aconteceram... hoje minha camisa fica aqui na parede e meu filho fica falando: ‘bota a camisa, pai’, mas eu deixo ali guardada e só para lembrar, para admirar”.
“Tenho muita gratidão a Deus por eu ter chegado à seleção brasileira”, completou.