Dedé fica no Cruzeiro? Veja a situação do zagueiro

De zagueiro da seleção brasileira a encostado no departamento médico: a carreira de Dedé, completamente instável nos últimos, passou por mais um baque em 2019 e o futuro do defensor com a camisa do Cruzeiro ainda está distante de qualquer definição.
Seu último jogo pelo clube foi em 19 de outubro de 2019, uma vitória por 2 a 1 da Raposa sobre o Corinthians no Brasileirão de 2019. De lá pra cá, o jogador viu seu time ser rebaixado para a Série B, abrir mão da maioria de seus companheiros de time, vistos como responsáveis pela queda - junto com a diretoria - e ser punido na Fifa.
Com contrato até o fim de 2021, Dedé viu Edilson ser dispensado, Robinho acertar com o Grêmio e vários ex-parceiros se espalharem por times da Série A: Fred e Egídio retornaram ao Fluminense, Thiago Neves está no Grêmio, David no Fortaleza, Rodriguinho no Bahia, entre outros. O zagueiro até teve propostas para sair, porém recusou sondagens do Vasco e está se recuperando de lesão no departamento médico.
Assim, sua situação é uma incógnita: o defensor ainda é o maior salário do elenco do Cruzeiro e em tese poderia ser utilizado, mas o clube não tem condições de arcar com seus vencimentos e abriria mão do jogador caso aparecesse alguma proposta, como tentou fazer no começo do ano.
August 7, 2020
Recentemente, inclusive, Dedé vem se mostrando mais aberto a um possível retorno: divulgou fotos assistindo partidas do clube e até apareceu em live com outros atletas. Um dos empresários do jogador, Giuliano Aranda, em entrevista a 'O Tempo', explicou a situação do jogador, afirmando que espera sua recuperação para decidir os próximos passos.
"Aguardamos a recuperação do Dedé para sentar com o Cruzeiro e avaliar as nossas opções", declarou Aranda ao O Tempo. "O Dedé, em nenhum momento, falou que gostaria de deixar o Cruzeiro. Tudo que pudermos fazer para chegar a um consenso, faremos", acrescentou.
A torcida, talvez, não estaria de acordo quanto à um possível retorno, já que o jogador é um dos que é responsabilizado pelo rebaixamento - especialmente por seus conflitos no relacionamento com Rogério Ceni. Enderson Moreira, entretanto, já se mostrou propenso a aceitar outros "medalhões", como por exemplo com Edilson, que antes de sua rescisão, chegou a fazer algumas partidas, e com Henrique, reintegrado ao elenco.