Itália pede a extradição de Robinho, condenado por estupro grupal

O Ministério de Justiça Italiano solicitou nesta terça-feira ao Brasil a extradição do ex atacante brasileiro do Real Madrid e do AC Milan Robson de Souza, conhecido popularmente como Robinho, com o motivo de condena definitiva de nove anos de prisão sobre o ex-jogador pelo estupro grupal sobre uma jovem albanesa em Milão (Itália, norte), no ano de 2013.
Nos últimos meses, houve contatos entre ambos países e, segundo informa a agência italiana "ANSA", é "provável" que as autoridades brasileiras facilitaram a informação do ex-jogador de 38 anos, o que provocou a solicitação formal de extradição por parte da Justiça italiana.
Robinho está condenado por estupro em grupo de uma mulher albanesa de 23 anos, fato que ocorreu no dia 22 de janeiro de 2013 em uma discoteca em Milão, onde o jogador, segundo as investigações, supostamente fez a mulher beber até ficar inconsciente para forçá-la posteriormente junto a um grupo de amigos sem que ela pudesse oferecer resistência no guarda-roupa de uma discoteca.
Os fatos ocorreram enquanto o jogador tinha contrato com o Milan, equipe onde esteve durante quatro temporadas (2010-14). O Tribunal Supremo italiano foi firme com a condenação de nove anos decidida pelo Tribunal de Milão e confirmada pelo Tribunal de Apelação.
No entanto, a Constituição Brasileira não permite a extradição dos seus cidadãos, por tanto as autoridades poderiam não entregar ao ex-jogador. Além de Robinho, participaram no estupro seu amigo Ricardo Falcão - também condenado a nove anos de prisão na Itália- e mais quatro homens não identificados.