Falar de Tostão é falar de um dos grandes da "Canarinha" mais recordada de todos os tempos. Integrante daquele inigualável Brasil de 70 e um dos 20 melhores sul-americanos do mundo no século XX para a FIFA, Tostão quis falar dos seus compatriotas no programa da rádio.
"Coutinho não joga bem porque compete com Dembélé. Tem pouca confiança porque era a estrela do Brasil e do Liverpool e no Barça não é a estrela, fica sem protagonismo e isso desanima-o", analisou o ex-jogador, já com 72 anos.
"Tem que assumir que joga com jogadores superiores que ele e deve melhorar mas o Barcelona deve assumir que Coutinho não é Neymar", continuou Tostão, que advertiu ainda mais os "culés": "Coutinho é um bom jogador, mas não é um super craque como Neymar, Mbappé ou Hazard. É um grande futebolista mas geraram-se expetativas demasiado altas e ele não foi capaz de as justificar".
Tostão recomendou ao brasileiro sair da equipa para uma com menos estrelas, onde sim poderá brilhar mais. Também falou de outro jogador da "Canarinha" do Barcelona, um Arthur Melo que sim está a convencer com o seu futebol.
"É um jogador especial, parecido com o Xavi pelo seu estilo de jogo e o dominio da bola. Acredito que ainda pode jogar melhor, ter mais presença lá em cima, fazer mais passes de golo...", disse o ex-Grêmio. "Será um grande jogador mas não vai chegar ao nível de Xavi, que está entre os 5 melhores médios da história", continuou.
Companheiro de Pelé, Tostão tão pouco fugiu à comparação com Messi: "Messi é o segundo melhor da história, sempre depois de Pelé. É um grande jogador, assiste e marca golos. Mas, apesar de ser um génio, o Pelé estava melhor dotado fisicamente", explicou para concluir.