Roman Bürki, arqueiro do Borussia Dortmund, recorda o ataque ao ônibus do time alemão, que deixou Marc Bartra ferido, no deslocamento do plantel desde o hotel ao estádio o dia da partida contra o Monaco pela Liga dos Campeões.
O ficou time abalado e até considerou abandonar a Champions. Mas partida, que acabou sendo adiada um dia, finalmente acabou se jogando no dia seguinte ao ataque terrorista. E o Dortmund perdeu em casa por 2-3 frente ao Monaco.
O clube Borussia Dortmund declarou que a insensibilidade da UEFA, adiando o jogo somente um dia, prejudicou seriamente o desempenho do time.
O goleiro Bürki falou das consequências do acidente durante o jogo: "Apercebia-me das coisas em campo um pouco tarde, como se tivesse os olhos tapados por um véu".
"Continuo a ter problemas em dormir. Isso é o pior, que não consiga dormir de noite. Quando finalmente desperto, fico feliz por estar na minha cama, em casa", explicou, recordando o incidente, apontando de seguida o dedo à UEFA.
"Só pensam no dinheiro e não nas pessoas. Ouvi no dia seguinte um porta-voz da UEFA ou a FIFA a dizer que o jogo teria sido cancelado se tivesse morrido alguém...", criticou.