Antes da seleção alemã chegar na Rússia, e decepcionar seus torcedores com uma eliminação ainda na fase de grupos, Ozil e Khedira causaram uma polêmica de grandes proporções ao posarem para fotos ao lado do presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan.
Campeões do mundo com a Alemanha em 2014, assim como muitos no país eles tem origens na Turquia. Um assunto muito delicado. A postura rendeu inúmeras críticas do povo alemão e de dentro da federação de futebol nacional. E se Gundogan deu a sua explicação oficial, Ozil segue em silêncio.
Por isso, o diretor-esportivo da seleção alemã, Oliver Bierhoff, disse até mesmo que o meia deveria ter sido cortado da lista final do técnico Joachim Low. Quem também falou sobre a questão foi o presidente da federação, Reinhard Grindel.
“É verdade que Mesut (Ozil) anda não falou a respeito, foi uma coisa que desapontou muitos fãs porque eles têm perguntas e esperam respostas”, afirmou à 'Kicker'. “Para mim, é muito claro que Mesut precisa publicar o seu ponto de vista publicamente. Nós também queremos esperar para ver como Mesut vai se postar. É justo dar uma chance a um jogador de seleção que cometeu um erro”.
Grindel ainda disse que o futuro de Ozil na seleção alemã está, por enquanto, nas mãos de Joachim Low. O treinador tem grandes chances de seguir no comando mesmo após a vexatória eliminação na primeira fase do Mundial.
Do outro lado, a única resposta até o momento veio de Mustafa, pai de Ozil: “Ele já está jogando na seleção alemã há nove anos, e inclusive foi campeão do mundo. Ele contribuiu muito pelo seu país, e sempre fez isso. Se ganhamos, ganhamos juntos. Mas quando perdemos é por causa de Ozil? Ele está sendo vaiado e feito de bode-escapatório”.
“No lugar de Mesut, eu abandonaria (a seleção). Mas essa é minha opinião pessoal”.