Iniesta sonhava em fazer mais um gol em finais de Copas do Mundo, para sentir mais uma vez a sensação que teve em 2010 ao colocar a estrela na camisa espanhola. Após a eliminação nos pênaltis para a Rússia, no último domingo (1º), o craque de 34 anos anunciou sua aposentadoria da seleção.
E embora não tenha sido a despedida dos sonhos, como o próprio reconheceu, não deixou de ser um testemunho do impacto que o seu futebol ainda tem para a Espanha. Da surpresa por ter começado no banco de reservas, após três partidas como titular, entrou no lugar de David Silva e tornou menos entediante o futebol apresentado pela ‘Roja’.
Buscou Isco na maior parte de suas ações com bola (10 passes para o camisa 22, segundo números da Opta Sports), obrigou o goleiro Akinfeev a fazer a sua defesa mais difícil antes das penalidades máximas. Mesmo com menos tempo de jogo, criou três oportunidades e arriscou o já citado chute a gol. Ninguém levou mais perigo ofensivamente.
A Copa do Mundo perde mais um de seus grandes protagonistas históricos, mas Iniesta conseguiu mostrar em seu último capítulo momentos do craque que é. Talvez se Hierro o tivesse escalado entre os titular, o destino fosse outro.