Nesta data especial, Dia Internacional da Mulher, é preciso enaltecer a força do futebol feminino, e a 'Goal' não deixou o momento passar em branco. Sabemos que o futebol não é esporte somente dos homens: nos últimos anos, o esporte praticado profissionalmente por mulheres vem crescendo e tende a ir além, cada vez mais.
Para inspirar as futuras jogadoras e quebrar padrões, vamos relembrar quais foram as dez últimas campeãs do Prêmio de Melhor do Mundo, da FIFA ou France Football.
Em 2011, Homare Sawa ficou com o troféu, no mesmo ano em que foi campeã mundial com a seleção japonesa. Uma temporada depois foi a vez da norte-americana Abby Wambach, medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres. Nadine Angerer e Nadine Kessler, ambas atletas da Alemanha, conquistaram os dois anos seguinte, 2013 e 2014.
Mas é impossível falar do futebol feminino e não lembrar da atleta que mais vezes chegou ao topo do esporte: Marta Vieira da Silva. Marta, foi eleita cinco vezes como a melhor jogadora do mundo: em 2006, 2007,2008, 2009 e 2010, a maior sequência de uma atleta na história.
As conquistas aconteceram gradativamente, já que, em 2004, a brasileira ficou com o 3ºlugar no pódio e subiu um degrau no ano seguinte, quando foi eleita a segunda melhor do mundo.
Mas um dos principais países, e exemplo no futebol feminino, são o Estados Unidos da América. A seleção estadunidense, uma das potências do esporte, venceu a Copa do Mundo Feminina por três vezes.
Investido não somente no futebol masculino, os norte-americanos colocaram outra jogadora no topo da categoria: a meio-campista Carly Lloyd, eleita em 2015 e 2016. Em 2017 foi a vez da holandesa Lieke Martens, abrindo, talvez, espaço para o surgimento de uma nova força no futebol feminino.
Em termos de Brasil, a Seleção tem sido um dos orgulhos nacionais, presente em todas as edições da Copa do Mundo e nos Jogos Olímpicos, apesar de nunca ter vencido. O time viveu o que se acreditou ter sido um avanço das mulheres no esporte com Emily Lima, a primeira técnica a comandar as meninas do Brasil.
Mas, em uma demissão repentina, deixou o cargo, o que motivou algumas jogadoras a darem declarações sobre o ocorrido. Acreditavam que Emily viveu mais um caso de machismo no esporte, embora a discussão não tenha se aprofundado. Atualmente, Emily trabalha no time feminino do Santos.
As eliminações precoces nos campeonatos ainda são pontos a serem melhorado pelas meninas, mas, em 2018, elas terão uma nova chance de mostrar o porque do Brasil ser conhecido como "o país do futebol". As atletas estão em preparação para a Copa América, que acontece este ano no Chile, no mesmo grupo grupo B ao lado de Argentina, Venezuela e Equador.