Na tarde desta segunda-feira (13), o presidente do Conselho Deliberativo do Athletico Paranaense, Mario Celso Petraglia, concedeu uma coletiva de imprensa para esclarecer os casos de doping dos jogadores Thiago Heleno e Camacho.
Segundo o pronunciamento do presidente, o clube se colocou “100% responsável” pelo ocorrido, e que os atletas foram “absolutamente vítimas”.
Os jogadores foram detectados fazendo uso de um suplemento alimentar chamado Higenamina, substância proibida pela Agência Mundial Antidoping (WADA, em inglês).
"Lamentavelmente, nós fomos surpreendidos na última sexta-feira pela Conmebol que o Thiago havia ingerido uma substância que é considerada doping. Foi uma surpresa enorme na sexta-feira à noite. O nosso atleta Camacho também nos avisou que havia tomado [o suplemento] e nós, no processo de defendê-los, assumimos a culpa. O clube assumiu a responsabilidade e não poderia ser diferente. Que isentem os atletas e não se perdoe quem tem culpa. O clube vai pagar pelo erro que cometeu", afirmou Petraglia.
"Queremos buscar a isenção dos atletas, eles foram absolutamente vítimas. Lamentavelmente, a legislação também nos penaliza em função deles terem ingerido um produto que está listado como impeditivo", acrescentou.
O presidente também comentou que o objetivo do clube paranaense a partir de agora será de buscar meios para que a situação não afete a imagem dos jogadores, uma vez que o doping é uma marca muito polêmica na carreira de qualquer profissional do esporte.
"O clube já contratou advogado e o nosso objetivo é minorar a pena dos atletas, que estão muito tristes por essa situação. Vamos fazer tudo que estiver ao nosso alcance para fazer com que o Thiago Heleno e o Camacho tenham a menor pena possível", disse.
Thiago Heleno foi pego no antidoping pela Comissão Antidopagem da Conmebol após o confronto contra o Tolima, em 9 de abril, e está suspenso preventinamente. Já Camacho realizou o exame na partida contra o Jorge Wilstermann, dia 24 de abril, e ainda aguarda contraprova.