Diego Simeone e Fernando Torres são alguns dos maiores símbolos de toda a história do Atlético de Madrid, e não esconderam a felicidade após a conquista da Europa League 17-18.
Para o treinador, o sabor só não foi completo por causa da suspensão que o impediu de estar no gramado ao lado de seus atletas.
“Eu me senti solitário, eu trabalho com esses caras há seis anos e tenho uma ligação com eles”, disse o argentino para a BeIN Sports. “A única forma de ganhar era na insistência. Estes caras são a história deste Atlético de Madrid atual. Nós perdemos uma final a dois minutos do fim {Champions League, 2014], perdemos outra nos pênaltis [Champions, 2016]. Mas precisávamos insistir”.
Perguntado sobre a permanência ou não de Griezmann, que está na mira do Barcelona, Simeone disse que apenas o francês – autor de dois gols nos 3 a 0 sobre o Marseille – pode dizer a resposta. El Cholo, como o comandante também é conhecido, também não deixou de homenagear Fernando Torres.
“Para o Fernando é um sonho que vira realidade. É o que ele queria. No domingo (20) [último jogo de Torres pelo clube, contra o Eibar] eu quero ver uma explosão no campo. Ele é um cara competitivo, e não fui eu quem presenteou ele”.
SONHO REALIZADO PARA TORRES
Fernando Torres, aliás, foi um dos grandes personagens da final, mesmo estando em campo apenas por minutos. Afinal de contas, o atacante é um dos símbolos do clube, pelo qual torce desde criança, e vai deixar o Atleti após o término da temporada.
“É uma felicidade difícil de se explicar. Ter tido a oportunidade de voltar para este time campeão, realizar o meu sonho de criança e ser parte deste grupo que mudou a vida dos atletas. É um dia para comemorar, e para mim é um final fantástico”.
“Do ponto de vista sentimental, é o meu maior título. Eu pertenci à melhor geração de jogadores espanhóis, mas este era o meu sonho de criança. Eu vi que os sonhos podem ser realizados”.