Os últimos meses de Josep María Bartomeu no Barça continuam a alimentar uma importante crise institucional. O atual presidente, que não pode ser reeleito quando seu mandato terminar em 2021, partirá com mais dor do que glória. Seu último incidente é o caso dos vice-presidentes, o que aumenta sua longa história de problemas com essas acusações e que já deixou as primeiras críticas à resposta.
Bartomeu pediu a Emili Rousaud e Enrique Tombas i Navarro na terça-feira que deixem o clube ou eles serão rebaixados, já que não tem o poder de demiti-los. Se sua despedida for confirmada, a lista de vice-presidentes esmagados pelo chefe do Barça subirá para sete.
Javier Faus, Susana Monje, Carles Vilaubí, Manel Arroyo e Jordi Mestre foram os anteriores. Portanto, essa nova polêmica, juntamente com as anteriores da I3 Ventures ou os confrontos com Messi e os pesos pesados, poderia levar a um novo cenário eleitoral: sua renúncia, apesar de não ser uma opção que Bartomeu contemple.
De fato, um dos vice-presidentes nomeados, Rousaud, quebrou o silêncio e falou ao 'SER':
"Bartomeu me ligou para me dizer que desconfiava de alguns dirigentes, inclusive eu, e que nos degradou. Ele considerou que havia vazamentos e que eu havia criticado os executivos do clube. Algumas razões que são de pouco peso. Há um período complicado para todas as empresas e dispensar os diretores de uma solvência profissional credenciada não é o mais apropriado, mas é sua atribuição", criticou.
Além disso, em relação à polêmica com a I3 Ventures, foi vigoroso: "Os executivos violaram os controles internos, o que é uma realidade além da auditoria. Ele fazia parte de um comitê de faturas e estas foram divididas para contornar o controle do clube, e isso não está certo".