Catar esperar conseguir 17.000 milhões graças ao mundial

"Espera-se que o volume de mercado do setor desportivo no Catar alcance os 17.000 milhões de euros em 2022", assegurou Al Jaida, durante a apresentação da nova estratégia da companhia. 

O objetivo é atrair as grandes multinacionais do setor desportivo, promover a configuração de empresas e facilitar a comercialização de produtos e serviços de âmbito desportivo. 

O Qatar Financial Center é um centro financeiro e de negócios que desenvolve o setor de serviços financeiros no emirado desde 2005 e que ortoga licenças às empresas estrangeiras para ilibá-las das leis locais de propriedade. 

Desde o bloqueio comercial imposto ao Catar em junho de 2017 pela Arabia Saúdita, Emirados Árabes Unidos, Egipto e Barein, esta plataforma encarrega-se de atrair inversão direta na ecónomia catari e assessoria as empresas extrangeiras que abrem sedes no país. 

"Estamos a procurar companhias de serviços desportivos, companhias legais, educação e treino, roupa e equipamento desportivo. É um grupo detalhado de companhias desportivas para o ano 2022", disse o executivo. 

O anúncio produz-se no marco de diversificação da economia do Catar, dos setores do gás e pretolifero e na ambição de se converter num núcleo desportivo a nível mundial. 

Apenas este ano o país acolherá cerca de 53 eventos desportivos, segundo a Federção Desportiva Catar. Destacam-se os Mundiais de Atletismo, que serão realizados em setembro. 

Segundo o diretor, espera-se ortogar à volta de 150 licenças a empresas desportivas até 2022 e cerca de 25 só este ano. 

Para isso, a QFC conta com um programa de incentivos para as multinacionais como escritórios gratuitos, incentivos fiscais altamente competitivos, assim como capital inicialpara cobrir cinco anos de gastos de funcionamento a troco de um compromisso de dez anos de operações no país. 

O quarteto árabe impôs ao Catar um bloqueio pelo suposto apoio da Doha ao Irão e por "financiar o terrorismo", um extremo que sempre negou o pequeno país. 

Desde esse momento, a Doha procura no exterior apoios económicos para fazer frente à organização do Mundial.