O Palmeiras deve estrear neste final de semana, contra o Mirassol, um nome que chega para resolver uma das posições com a qual o clube mais sofreu nos últimos anos. Com a grife de ter sido eleito o melhor jogador do futebol uruguaio, Matias Viña chega para resolver um setor que teve como melhor expoente um meio-campista improvisado já aos 40 anos de idade.
Zé Roberto, que chegou ao clube em 2015, fechou sua passagem como ídolo e campeão brasileiro, sendo talvez o único atleta a jogar no setor recentemente que traz boas lembranças ao torcedor. O problema, aliás, data de bem antes de começar a vitoriosa era recente, com aporte financeiro e conquistas.
Lúcio, defensor que chegou a se colocar entre os melhores do mundo na posição, é um nome que rememora o torcedor de tempos complicados no setor. "É o pior lateral do mundo", chegou a cantar a torcida, em superlativo para "rebater" o que pensava o próprio atleta.
Outro nome icônico do século foi o colombiano Pablo Armero, contratado como titular da seleção colombiana (condição que manteve nos anos seguintes), mas que não conseguiu se firmar no Palestra. Substituído por Muricy Ramalho em um clássico com o Corinthians, em 2010, ele chegou a chorar. Pouco depois, ficou famoso pelo "Armeration", uma dança na épica virada sobre o Santos de Neymar.
Em campo, atletas que sucederam o colombiano trazem calafrios ao torcedor. Juninho, que chegou bem recomendado após um bom Brasileiro no Figueirense, não conseguiu jogar seu melhor futebol no Verdão. Fernandinho, Marcelo Oliveira, Egídio, João Paulo e Fabrício foram algumas das apostas da década que também não obtiveram sucesso.
O problema continuou recentemente mesmo com a busca por Diogo Barbosa, vencedor no Cruzeiro, mas que não conseguiu conquistar a torcida. Dividindo a função com Victor Luis, cria da base que se estabeleceu após boa temporada no Botafogo, ele agora vê Viña aparecer para "resolver" o problema.