Com um jogo bastante equilibrado, mas sem perigo, as duas equipes não conseguiram desenvolver um bom primeiro e os lances de perigo estiveram ausentes. Um jogo que nem parecia uma final.
No começo do jogo, ainda houve algum perigo com Corona recebendo rasteiro perto da entrada da área e chutando no canto do gol de Odysseas, que faz uma bela defesa.
Jogadores como Pizzi não apareceram e fizeram bastante diferença em um jogo onde a mínima diferença de qualidade seria a resposta.
Aos 37 minutos, o Porto ficou com um jogador a menos. Luis Díaz, que já havia recebido cartão amarelo, fez falta duríssima e foi expulso após entrada em Almeida.
E como se já não fosse um fato ruim para o Porto, seu técnico também foi expulso. Sérgio Conceição reclamava a cada falta contra sua equipe e o juiz não quis saber: o técnico saiu de campo esbravejando com o bandeirinha.
O primeiro tempo chega ao fim com quase zero chances de gol e um Porto com 10 jogadores e sem técnico. Um cenário nada otimista.
Na volta do intervalo, já no primeiro minuto, o Porto abria o placar com um gol feito por um erro do goleiro do Benfica. Odysseas sai mal do gol e a bola passa por todos, sobrando para a cabeça de Mbemba colocar a bola pro fundo do gol. Um erro e um gol.
E dez minutos depois, o Benfica mostrou que não aprendeu a lição e levou o segundo gol por conta de mais um erro da equipe. Em falta cruzada na área, Mbemba aparece sozinho na entrada da pequena área e joga para o fundo do gol. Doblete do zagueiro na final.
Com 2 a 0 no placar, o Porto resolveu se fechar para receber os ataques do nada inspirado Benfica. E a tentativa de reação apareceu apenas aos 82 minutos com gol de pênalti de Carlos Vinicius.
Agora, o Benfica precisava apenas de mais um gol para levar o jogo para prorrogação e quase conseguiu com um belo chute de Jota. Ele chutou de voleio em bola sobrada na meia-lua e a bola carimbou a trave.
O apito final soou e o Porto levantou mais uma taça e fica algo bastante claro: Jorge Jesus vai ter muito trabalho.
August 1, 2020