Antes da estreia na Copa do Mundo contra a Espanha, Cristiano Ronaldo teria dito a um repórter do jornal espanhol AS que Portugal venceria a partida. Isso segundo o próprio periódico.
Apesar da crise da Fúria, com troca de treinador dois dias antes da Copa, um nome histórico, mas inexperiente na função no banco de reservas e todo o "climão" e as dúvidas no ar, era uma meta ousada.
O gajo, afinal, nunca tinha marcado gols contra a Espanha até então, e Portugal, apesar de atual campeão europeu, é inferior ao selecionado espanhol, que com sua constelação de craques, é considerado um dos grandes favoritos ao título mundial.
CR7 acabou errando sua previsão, mas não deve ter se importado muito com isso. O craque teve a melhor atuação individual da Copa até aqui e, com três gols, encerrou seu jejum pessoal contra a Fúria e liderou seu país a um empate que chegou a parecer improvável durante o jogo.
Além disso, ele igualou Puskás como segundo maior artilheiro de seleções da história, com 84 gols, e superou Pauleta, se tornando o segundo maior goleador português em Mundiais, com seis tentos. Apenas o lendário Eusébio, com nove, está na sua frente. O detalhe é que o eterno craque marcou todos os nove apenas na Copa de 1966, enquanto CR7 precisou de quatro Copas para chegar a seis. No entanto, ele se juntou a Pelé, Seeler e Klose como um dos jogadores a marcar em quatro Mundiais.
Após a partida, segundo o AS, ele inclusive brincou com o repórter do jornal: "Te disse... Faltou muito pouco para ganhar".