Após 63 jogos e um mês de muito futebol, chegou o dia que todos almejam! Croácia e França fazem neste domingo (15), a partir do meio-dia (de Brasília), em Moscou, a grande final da Copa do Mundo da Rússia.
De um lado, um time jovem e talentoso que tenta o bicampeonato mundial 20 anos após a sua única conquista. Do outro, uma surpreendente seleção que alcançou a final na base de muita superação, com três prorrogações e duas disputas de pênaltis.
E o que não faltam são jogadores que podem fazer a diferença e escrever seu nome na história das finais do Mundial. Aqui vão alguns nomes, tanto da França quanto da Croácia, que podem se consagrar como ‘o cara’ da decisão. Confira:
O talento da França
Para a bola chegar em Mbappé e Griezmann, os dois artilheiros da França na Copa, é preciso do esforço de criação de dois grandes meio-campistas: N’Golo Kanté e Paul Pogba.
Kanté chamou a atenção do futebol mundial ao ser o melhor jogador na campanha que levou o Leicester ao título inglês de 2016, fato que lhe rendeu uma vaga no Chelsea e na seleção francesa. Nesta Copa, tem sido uma das peças mais importantes do time de Deschamps.
Titular em todos os jogos até aqui, Kanté tem mostrado eficiência tanto defensivamente quanto na criação de jogadas. Ele é o líder de passes da equipe com 347 toques na Copa, além de somar 14 desarmes, 19 defesas firmes e 48 retomadas de bola.
Seu parceiro no meio-campo, Pogba, também não tem decepcionado neste Mundial. Ele chegou a ter um gol dado como contra na estreia contra a Austrália e, até aqui, já soma cinco finalizações, além de ser o vice-líder em chances criadas, oito no total.
Quem também merece ser citado no time francês é o lateral direito Pavard. Foi dele o gol mais bonito da Copa, no 4 a 3 contra a Argentina nas oitavas de final, além de ser o vice-líder em cruzamentos (10) no time.
A raça da Croácia
O que não falta a Croácia nesta Copa é vontade de vencer. O time superou três prorrogações e, principalmente na última delas, contra a Inglaterra, mostrou um condicionamento físico invejável nos tempos extras.
Ao lado de Modric, um dos candidatos à melhor do Mundial, Rakitic tem sido uma valiosa peça ao time croata. Ele marcou um golaço contra a Argentina e não falhou na responsabilidade de converter a última cobrança em duas penalidades consecutivas. Além disso, conta com 11 finalizações (quatro delas em direção ao gol) e 11 desarmes.
Já Kramaric tem surgido como o cara para dar um fôlego novo (e necessário) nas extensas batalhas da Croácia. Foi dele o gol, já aos 39 do segundo tempo, que levou a partida contra a Rússia para a prorrogação nas quartas de final. Kramaric conta também com outras oito finalizações e 84,1% de precisão de passe.