O Cruzeiro chegou ao Monumental de Nuñez para iniciar sua participação no mata-mata da Libertadores após ótimo desempenho na fase de grupos. Os mineiros foram os primeiros colocados do grupo B com 15 pontos, somados após cinco vitórias e uma derrota. Thiago Neves era dúvida para a partida, mas estava em condições para iniciar o jogo e foi escalado por Mano Menezes entre os titulares.
O River Plate somou 10 pontos na primeira fase e ficou em segundo colocado no grupo A com duas vitórias e quatro empates. A dúvida para iniciar a partida era Lucas Pratto, recém recuperado de lesão. O centroavante começou a partida no banco de reservas do time de Marcelo Galhardo.
Os argentinos tomaram a iniciativa ofensiva nos primeiros minutos. Empurrados pela torcida, procuraram o caminho do gol pelas laterais, mas sem levar maior perigo até os 24 minutos, em cabeçada de Suárez defendida por Fábio e seguida de rebote para fora com Fernández.
Após a primeira chance, vieram outras. Fábio trabalhou em diversas ocasiões, mas sempre faltando precisão para os argentinos. Rojas, Fernández e Palacios eram os mais ativos perto do gol cruzeirense.
Enquanto isso, os brasileiros viam suas tentativas de avanço serem rapidamente freadas. O River era rápido para retomar a bola ainda no campo de defesa do time de Mano, que não conseguiu finalizar uma vez sequer na primeira etapa.
24 de julho de 2019
No segundo tempo, o Cruzeiro voltou com duas mudanças. Teve a entrada de Robinho no lugar de Thiago Neves e teve a mudança de postura.
Logo no segundo minuto, Marquinhos Gabriel recebeu um lançamento em velocidade e finalizou para dentro ao ficar cara a cara com o goleiro Armani. Foi aí que o VAR entrou em cena, que flagrou a posição milimetricamente irregular do atacante. Gol anulado.
A primeira parte do segundo tempo teve poucas chances dos dois lados e a outra dúvida da partida, Lucas Pratto, entrou no lugar de Álvarez.
Nos últimos 15 minutos de jogo, o River Plate voltou a exercer a presão que havia feito no primeiro tempo. Suárez e Pratto chegavam com mais perigo.
No minuto final, o VAR voltou a entrar em ação. Após o escanteio que seria o último lance, o volante brasileiro Henrique puxou a camisa de Pratto.
O juiz não viu, mas foi chamado pela equipe de vídeo e conferiu as imagens. Pênalti marcado. Suárez foi para a cobrança e mandou a bola longe, muito alto.
24 de julho de 2019
Não havia tempo para mais nada, apenas para a comemoração aliviada dos cruzeirenses e para um momento de consolo dos colegas de Suárez.
Com o empate, a definição da vaga para as quartas de final ficam para o Mineirão na próxima terça-feira, às 19h15 (horário de Brasília).