O meia Raphael Veiga foi um dos melhores jovens do Campeonato Brasileiro 2016 e chegou sob muita expectativa no Palmeiras. Fez bons jogos no início, mas depois 'sumiu'. O técnico Cuca deu poucas chances para ele, que poderia ser pelo menos o substituto ideal de Alejandro Guerra. Nesta quarta-feira (2), contra o Botafogo, o venezuelano estará fora do jogo, mas a tendência é novamente Veiga fique no banco de reservas.
Ao todo Raphael Veiga soma 654 minutos de jogo pelo Palmeiras até agora. Isso dá uma média de sete partidas no ano. Mas na prática ele só começou jogando seis vezes, sendo cinco no Campeonato Paulista e apenas um no Brasileirão. E nestas partidas quase sempre atuou ao lado de outros reservas.
Durante esse tempo, Guerra se ausentou diversas vezes. Teve lesão, problema com o filho, desgaste físico e foi poupado. Mas Cuca nunca apostou em Raphael Veiga para substituí-lo. Preferiu escalar Zé Roberto ou montar o time com três volantes na maioria das oportunidades.
É verdade que até agora Raphael Veiga não aproveitou as oportunidades, mas foram poucas e quase sempre entrando nos minutos finais do 2º tempo, em situações delicadas. No último sábado (29), contra o Avaí, ele entrou em um momento mais tranquilo, com o Palmeiras já na frente, jogou por 27 minutos e teve bom desempenho.
Agora Guerra vai se ausentar de novo. Será poupado pelo departamento médico por dois jogos (contra Botafogo e Atlético Paranaense) e ainda é dúvida para a partida mais importante do ano: o jogo de volta das oitavas de final da Copa Libertadores, contra o Barcelona-EQU, que será na quarta-feira (9).
Se ficar sem Guerra, Cuca não tem um substituto definido para ele. Ultimamente ele tem aprovado a montagem de um time com três volantes. Mas no jogo diante do time equatoriano será preciso atacar, pois a primeira partida terminou com derrota alviverde por 1-0. Então seria melhor ter um meia ofensivo já entrosado com a equipe para entrar nessa partida. Raphael Veiga deveria ser esse cara, mas Cuca tem errado nessa preparação.