O Brasil perdeu a terceira seguida nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, desta vez, para a Argentina, por 1 a 0, no Maracanã. O Brasil termina o ano na 6ª posição com apenas sete pontos, atrás de equipes como Equador e Venezuela.
O público presente no 'Maraca' vaiou o time comandado por Fernando Diniz, gritou 'olé' para a troca de passes dos argentinos e foi possível ouvir até um coro de 'time sem vergonha'. Ao final da partida, Diniz falou sobre o sentimento do torcedor.
"A torcida está no direito de fazer o que ela quiser. Ela vem e a gente tem que entregar o nosso melhor. O torcedor é passional e quer vencer, então ele está no direito de vaiar. Acho que gritar olé para a Argentina é um pouco demais. Tanto que o pessoal que falou foi vaiado pelo público que estava", disse.
"Mas vaiar, ficar indócil com o time porque não está ganhando é extremamente compreensível. Do resto, temos que saber conviver com as vaias e com a pressão. O torcedor quer vencer e jogar bem. Acho que o time jogou bem, mas não venceu. E quando isso acontece e vem a derrota, é um fato normal", completou.
Ao comentar a quebra de recordes negativos da pentacampeã, Diniz rebateu os críticos: "Eu vou falar a mesma coisa que falei quando o Fluminense ganhou a Libertadores: você não pode achar que a vida é só estatística, se ela for só estatística está tudo muito ruim. Mas se a gente analisar como um processo de mudança, de jogadores, teve muitas coisas".
"Hoje tivemos três jogadores que disputaram a última Copa do Mundo, a Argentina teve quase um time completo. E jogando assim, com confiança plena, porque se a Argentina perdesse hoje, como perdeu do Uruguai, tinha uma aceitação do público diferente. Então, o desempenho está oscilando. Contra a Colômbia eu falei que jogamos boa parte do tempo melhor. E quando a gente fala não tem um impacto grande. O treinador da Argentina assistiu ao mesmo jogo que eu, ele concordou", analisou.