Com a eliminação sofrida na úiltima quarta-feira (13) diante do Talleres, o São Paulo se tornou o terceiro time da história da Copa Libertadores a não avançar para a fase de grupos.
Além de não alcançar a etapa anterior às oitavas de final, os paulistas também enfrentarão problemas de logística e finanças. Saiba como o ano Tricolor foi alterado pelo fracasso na principal competição de clubes da América do Sul.
O SÃO PAULO PODE DISPUTAR A COPA SUL-AMERICANA?
O clube brasileiro não poderá disputar a Copa Sul-Americana, que terá os jogos da segunda fase definidos entre os dias 21 e 30 de maio.
A classificação do Talleres inviabilizou a possibilidade do time são-paulino ter seu caminho ligado ao segundo torneio mais relevante no cenário sul-americano.
A Copa Sul-Americana receberá os eliminados da terceira fase classificatória da Copa Libertadores que, entre os concorrentes, terá o Atlético-MG, que encara o Defensor Sporting, do Uruguai. Quem vencer desse duelo entrará no Grupo E, que conta com o Nacional, Cerro Porteño e Zamora.
QUANTO O SÃO PAULO PERDEU COM A ELIMINAÇÃO?
A eliminação na Copa Libertadores custou caro aos cofres do Tricolor pelo restante do ano de 2019. Os ganhos que o clube poderia ter nela e na Sul-Americana seriam consideráveis.
Em uma hipotética classificação do time às oitavas de final da Libertadores, a equipe faturaria 1,05 milhão de dólares (cerca de R$ 3,95 milhões). Caso vencesse a final, o valor da premiação chegaria a 12 milhões de dólares (por volta de R$ 45 milhões).
Na Sul-Americana, os ganhos seriam mais modestos. Uma chegada às oitavas de final representaria o aporte de 500 mil dólares (em torno de R$ 1,8 milhão), enquanto o eventual triunfo na decisão daria ao clube 4 milhões de dólares (aproximadamente R$ 15 milhões).