Foi surpreendente capitão da Seleção Chilena na segunda conquista consecutiva da Copa América e soube parar perfeitamente Leo Messi. Juan Antonio Pizzi relembrou na "Marca" a final da Taça entre a equipa em que alcançou o ponto mais alto como jogador e o Valência, clube que pode treinar brevemente. Vê uma final desigual.
"É inquestionável que o golpe da eliminação da Champions os pode afetar, mas ao longo da temporada o Barcelona esteve muito bem", começou o argentino. Também o Valência o fez, foi de menos a mais depois de começar um pouco abaixo: "Será um jogo muito disputado com duas equipas que tentam jogar muito bem. E a diferença passa por um jogador que é absolutamente incontrolável quando está no seu melhor momento".
Pizzi analisou a incidência de Leo Messi na equipa azulgrana e assegurou que deixaram todo o ataca nas mãos do seu compatriota. "Nos últimos encontros o Barça mostra uma dependência absoluta nele. Não só porque marcou a maioria dos últimos golos da sua equipa, mas também porque todo o jogo ofensivo se desenvolve no que ele pode criar", explicou.
Consultado sobre o desaire em Anfield, Pizzi não encontrou grandes explicações, sobretudo pela veterania do plantel azulgrana, mas defendeu aquela que foi sua equipa: "O Barcelona merece o maior dos respeitos sendo uma das melhores equipas do mundo. E não é desta temporada, está há dez anos a ser um dos grandes protagonistas".
O hispanoargentino atreveu-se ainda a dar a chave da final: "A bola, tudo passa por ela. A equipa que a tiver mais em seu poder se imporá. No Barcelona porque é a sua principal arma e se sente mais cómodo com o seu controlo. Se o Valência a tirar, demonstrará algumas carências".