Figo, que jogou no Sporting, Barcelona, Real Madrid e Inter, considerou equilibrada, a eliminatória entre a Juventus e o Atlético de Madrid.
"Favoritos? O Manchester City e também a Juventus e o Barcelona, e o Real Madrid que sempre vai estar alí", disse Figo em Montecarlo, onde esteve presente na entrega dos Prémios Laureus do desporto.
"A Juventus e o Atlético de Madrid são duas equipas com um estilo de jogo parecido. Bastante intensos. O Atlético tem a motivação extra da final ser no seu estádio e tudo pode acontecer. São duas equipas organizadas que têm grandes jogadores", disse o ex-jogador.
Figo elogiou Cristiano Ronaldo, agora na Juventus. "O Cristiano continua na sua linha de fazer história. É, junto com Messi, o melhor do mundo e está na sua linha de grande rendimento e demonstra o grande profissional que é".
O ex-jogador do Real Madrid destacou que o clube de Santiago Solari vive "um ano difícil", mas que é sempre necessário contar com eles nos títulos.
"É um ano difícil porque depois de um Mundial os jogadores chegam em diferentes momentos da pré-temporada. Fisicamente melhorou e nota-se em jogo. A derrota de domingo foi um passo atrás mas continua vivo em todas as competições. O Real Madrid é o Real Madrid e é preciso ter em conta que há sempre a possibilidade de ganhar. Não podem atirar a toalha ao chão", acrescentou Figo, que não se mostrou surpreendido pela evolução do brasileiro Vinicius.
Luís Figo falou também do Barcelona e do seu estilo de jogo. O ex-jogador não considera que o plantel de Ernesto Valverde perdeu o seu estilo.
"Não se pode analisar o estilo por um jogo ou dois. Durante a temporada, há momentos melhores e piores e não se pode duvidar de um estilo de muitos anos. As contratações dependem das necessidades da equipa. Não há tanto mercado como á anos atrás e isso limita bastante", explicou Figo.
O português tirou importância à escassa presença de jogadores da cantera no plantel principal. "Isso depende das gerações. Às vezes há gerações com mais talento que outras. Saem quatro jogadores e a seguir nenhum. Não se pode fabricar talento quando se quer", concluiu.