Follmann, que chegou a São Paulo na madrugada desta terça-feira (13) procedente de Medellín, foi submetido no hospital Albert Einstein a uma nova intervenção cirúrgica pela fratura da segunda vértebra cervical que sofreu no acidente, segundo um comunicado dos médicos.
"A cirurgia teve uma duração de uma hora e meia e terminou sem que se apresentasse nenhum tipo de inconveniente", segundo o comunicado do hospital.
O goleiro suplente da Chapecoense viajava com o time na noite do 28 de novembro em um voo fretado da empresa boliviana Lamia que colidiu a poucos kilómetros do aeroporto José María Córdova, de Rionegro, município vizinho de Medellín.
Follmann foi resgatado com vida e, devido às feridas produzidas no acidente, os serviços médicos tiveram que amputar a sua perna direita.
No hospital de São Paulo, uma vez finalizada a cirurgia "foram realizados curativos" tanto na perna esquerda, que correu perigo de amputação, como na direita.
"O paciente neste momento está na fase de recuperação post-anestésica e encontra-se bem. Voltará à Unidade de Terapias Intensivas (UTI) para seguir com a observação", apontaram os serviços médicos da clínica paulista.
O lateral Alan Ruschel e o jornalista Rafael Henzel chegaram ontem à cidade de Chapecó em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), enquanto o defesa Hélio Neto viajará uns dias depois, provavelmente nesta quinta ou sexta-feira, uma vez receba a alta hospitalar no hospital de Colômbia.
Os três jogadores e o repórter sobreviveram ao acidente de avião que os transportava para jogar a partida fora de casa da final da Taça Sul-Americana contra o Atlético Nacional, a primeira de sua história em um torneio internacional.
A tragédia custou a vida de 71 dos 77 ocupantes da aeronave, entre eles 19 jogadores da Chapecoense, grande parte da directiva, o corpo técnico do clube e 22 jornalistas que viajavam para retransmitir o encontro.