Gabriel Jesus teve uma ascensão espetacular no futebol. Com apenas 19 anos, foi um dos protagonistas no Palmeiras campeão brasileiro e na conquista da inédita medalha de ouro nas Olimpíadas de 2016. No mesmo ano, já negociado com o Manchester City a pedido de Pep Guardiola, fez sua estreia na Seleção principal e enfileirou gols desde a sua estreia, contra o Equador, até o último jogo antes do Mundial de 2018, diante da Áustria.
Mas uma caminhada que parecia ser apenas para cima acabou por baixo nos gramados da Rússia. Após a eliminação do Brasil nas quartas de final, para a Bélgica, Jesus foi um dos jogadores mais criticados por ter sido o camisa 9 que não marcou gols pela equipe de Tite na Copa. Sentiu demais a eliminação e não escondeu.
"Eu fui para a Copa com a camisa 9, sendo o centroavante, e acabei não marcando. Isso pesa. Eu sempre vou ser lembrado por isso, não adianta o que eu faça. Mesmo se eu for para outra Copa e for artilheiro, campeão, as pessoas sempre vão lembrar do Gabriel que não fez gol na Copa de 2018”, afirmou no final de 2018 em entrevista para a TV Globo.
"Aquela eliminação nossa foi muito dolorosa para todos. Não só para os jogadores, mas para todos os brasileiros. Criou-se uma expectativa enorme em cima da gente, do Brasil. Foi um baque muito grande. Eu sinto até agora”, completou.
Desde então, Gabriel não foi mais tão espetacular quanto em seu início por Palmeiras, Seleção ou até mesmo no Manchester City – onde teve destaque na conquista da Premier League, disputando de forma acirrada a titularidade com o consagrado Sergio Agüero. No entanto, pouco a pouco, dá mostras que pode se recuperar. Desta vez, sem a pressa que marcou os seus primeiros momentos no futebol profissional.
Dentre os atacantes reservas na temporada, Gabriel é o que mais acumula gols
Na Seleção Brasileira, perdeu o seu status como titular. Firmino ainda não conseguiu ser unanimidade, mas hoje é o nome preferido para ser a referência e vê Richarlison correndo por fora como outra opção. Gabriel, entretanto, não deixa de mostrar o seu argumento. E deixou isso claro na vitória por 3 a 1 sobre a República Tcheca, no último amistoso do Brasil antes da Copa América. Estufou as redes em duas oportunidades, mostrando presença na área e virando uma partida que estava empatada em 1 a 1 antes de sua entrada.