No início da noite desta segunda-feira (08), o meio-campista Paulo Henrique Ganso foi púnico com nove jogos de suspensão pelo TJD-RJ, devido a expulsão no Fla-Flu válido pela semifinal da Taça Rio, em 27 de março. Mas a decisão cabe recurso.
Vale ressaltar que a punição vale somente para competições estaduais. Por isso, Ganso poderá jogar contra o Luverdense, nesta terça-feira (09), pela Copa do Brasil, às 19h15 (Brasília), no Maracanã. O Fluminense já deu adeus ao torneio carioca, com isso, Ganso só poderá cumprir a suspensão na próxima edição.
Em resposta a pena, o advogado do Fluminense, Carlos Portinho enfatizou que o gancho de nove jogos foi “severo”, e seguiu dizendo que entrará com recurso: “A pena que foi aplicada aqui no tribunal ainda foi severa. Confesso que não me recordo de um atleta que recebeu uma pena de nove jogos de suspensão. Só que seria desproporcional se fosse aplicada a pena de suspensão, porque as consequências seriam muito superiores à própria conduta do atleta - argumentou o advogado”.
Na súmula do clássico, o árbitro da partida, Marcelo de Lima Henrique relatou que o camisa 10 acabou sendo expulso por ter ofendido o árbitro reserva com as palavras “vai se f***”. Na sequência, após receber o cartão vermelho, Ganso teria dito “seu babaca”, além de ter dado um empurrão e um tapa no braço do juiz reserva.
Ganso foi denunciado pela procuradora Clarissa Lugarinho Pimentel por quatro infrações: as duas ofensas baseadas no artigo 258 (indisciplina), cuja a pena chegaria de um a seis partidas. Já o empurrão e o pelo tapa se enquadram no artigo 254-A (agressão física), com pena mínima de 180 dias.
Na mesma sessão, o Flamengo foi multado em R$13 mil devido ao tumulto no jogo. Por sua vez, o julgamento de Bruno Henrique foi adiado após a solicitação do advogado por conta de um pedido de agravamento na denúncia de conduta violenta para suposta agressão física por parte da procuradoria do Rio de Janeiro.