Depois de vencer a Copa do Rei, o belga Eden Hazard afirmou que queria cumprir o seu contrato com o Real Madrid, mais uma temporada, apesar da sua pouca participação, mas na primeira oportunidade que teve para provar com fatos o seu desejo, não esteve à altura.
O camisa '7' não era titular desde o último dia 3 de janeiro contra o Cacereño na Copa, em uma partida em que acabou sendo criticado e renegado ao banco. E na Liga, desde 11 de setembro, mais de oito meses, 130 dias, até que este sábado Carlo Ancelotti optou por rotações, com oito mudanças, pensando na partida de volta da Champions League contra o Manchester City.
A noite de Hazard começou com leves vaias quando o seu nome foi anunciado pelo alto-falante em um Santiago Bernabéu ainda com poucas pessoas. Dentro de uma partida com ritmo lento, com um Real Madrid pensando na Champions e o Getafe com mais medo de perder, o belga tentou várias arrancadas.
O Bernabéu estava ansioso para vê-lo. Para verificar definitivamente se ainda havia algo, mesmo que pouco, daquele que chegou no verão de 2019 como um dos melhores jogadores do mundo. Houve murmúrio na arquibancada sempre que pegava a bola, mas se desvanecia rapidamente.
Em duas das três vezes em que deixou o seu defensor para trás, Hazard sofreu falta e não conseguiu progredir. Na outra, no minuto 48, serviu uma bola para Marco Asensio na entrada da área, muito forte para que o espanhol pudesse controlá-la.
Hazard tentou, mas sem ritmo ou brilho. A sua participação contra o Getafe durou uma hora. Ativo com os seus companheiros, tanto no campo quanto no banco de reservas, onde comentou o gol de Asensio que deu a vitória ao Real Madrid, demonstrando mais um dia que é querido no vestiário, mas também que o seu futebol permite poucos minutos na elite.