Thierry Henry estava dividido após a derrota por 2 a 0 para o Atlético de Madrid, nesta quarta-feira (28), na capital espanhola, em jogo válido pela penúltima rodada da fase de grupos da Champions League.
O francês não gostou nada do primeiro tempo de sua equipe, mas viu bons momentos na etapa derradeira e ganha ainda mais tempo para pensar na batalha que importa: a fuga do rebaixamento na Ligue 1 francesa – a equipe do Principado é a vice-lanterna.
“Podemos pensar na liga (francesa)”, afirmou em sua entrevista coletiva. “A nossa guerra de verdade é o Montpellier (próximo adversário no certame nacional) e o que vier depois. Eu busquei equilibrar ao máximo a equipe hoje, escutando as opiniões da comissão técnica e jogadores. Tirando o gol que sofremos no início, estou satisfeito. Os jovens responderam e os veteranos mostraram autoridade”.
Em relação ao jogo, o ex-jogador eximiu Falcão pelo pênalti perdido, exaltou a energia que Diego Simeone coloca na equipe do Atlético de Madrid e colocou os Colchoneros como candidatos ao máximo titulo europeu, lembrando que a decisão será disputada no mesmo estádio Wanda Metropolitano que recebeu o Monaco nesta quarta.
"Nunca é fácil voltar onde você jogou", disse sobre Falcao, que saiu do banco de reservas e foi homenageado pela ex-equipe. "Perder um pênalti acontece, vai passar. Falcao estava no banco porque voltava de lesão".
“Essa intensidade que ele(Simeone) passa à equipe, que ele também tinha como jogador, é incrível. A forma como ele vê o jogo, é um homem muito apaixonado pelo futebol, mas ainda parece que é um jogador. Para mim, Simeone é uma referência para todos os treinadores”.
“O Atlético pode ganhar a Champions, por que não? Eles estiveram a um segundo de ganhar (em 2014) e depois perderam outra (2016). Com uma equipe e um treinador como essa que eu vi hoje, eles podem. A final é em casa, mas você pode lembrar da Juve, Barça ou Real Madrid, ainda que as pessoas daqui não queiram ouvir. Tem muitas equipes que podem ganhar a Champions e o Atlético é uma delas”.