Jorge Jesus não poderia ter estreado de maneira melhor dianta da torcida do Flamengo: goleada por 6 a 1 sobre o Goiás, Maracanã quase lotado (65.154 presentes) e grandes atuações das estrelas do elenco, como Gabriel, Arrascaeta e do recém-chegado, Rafinha.
O treinador Rubro-Negro analisou em entrevista coletiva o placar elástico e destacou a intensidade em campo. "Era importante a equipe jogar dentro do que temos trabalhado. Nossas ideias não sei se são melhores ou piores, mas são ideias. Um dos aspectos é alta intensidade. Conseguimos fazer isso. Entramos muito fortes. Nos primeiros 15 minutos, não só fizemos os gols, mas tivemos muitas situações táticas", disse.
"Depois do gol, o gol nos cobrou um pouco. Perdeu-se um pouco taticamente e emocionalmente. Ficou com a primeira linha mais baixa, mas, como está muito confiante e tem um andamento muito alto, ela continuou. O "score" não deixa dúvida a ninguém. Foram seis, mas, com todo respeito ao Goiás, poderia ser sete ou oito. Mas a verdade que ainda há muita coisa a melhorar", completou.
O português ressaltou a união que encontro no elenco do Flamengo. "Tenho 28 anos no futebol. Esse é o grupo mais profissional com que trabalhei, gosta de aprender, são muito ligados uns aos outros. Na Europa acham que os atletas brasileiros não gostam de trabalhar. Não encontrei isso".
Rafinha
"Rafinha está vindo de férias, trabalhou duas semanas conosco. Mas tem tanta qualidade que acaba escondendo as coisas. Mas há um limite, e eu o tirei. Everton também preocupava, voltando de lesão. Mas o Bruno se queixou do tornozelo e deixei o Everton até o fim".
Atuação de Arrascaeta
"Vocês conhecem o Arrascaeta melhor do que eu. Estou o conhecendo agora. Ele tem me surpreendido, jogador que pensa à frente, jogador evoluído. Mas precisa aprender alguns posicionamentos quando a equipe tem a bola para não estar tão marcado. Hoje já fez uma coisa. Fez um bom jogo, mas penso que ainda pode fazer melhor".
O que o Flamengo precisa melhorar?
"Temos que melhorar aquilo que definimos como a última linha, em determinados momentos a equipe ainda se perde um pouco. Ainda não está identificando o que é bola coberta ou descoberta. Isso só com o trabalho que a gente vai conseguir que isso seja mais fácil de perceberam. Temos que trabalhar a bola parada ofensiva. É uma das coisas mais importantes no futebol".