Jorginho foi apresentado, nesta quinta-feira (07), como novo treinador do Vasco da Gama. Ex-jogador do clube, pelo qual conquistou a Copa João Havelange e a Mercosul, ele retorna a São Januário depois de sua última passagem, entre 2016 e 17.
O profissional, de 53 anos, falou sobre a sua história dentro da instituição e garantiu que a vaga deixada após o pedido de demissão de Zé Ricardo em nada teve a ver com a sua decisão de deixar o comando do Ceará após somente três partidas no comando do Vozão.
Acima de tudo, Jorginho tentou passar a confiança de que o Vasco da Gama pode sonhar com lugares mais altos na tabela do Campeonato Brasileiro (atualmente é o 13º, com 12 pontos).
“Expectativa é de que com certeza seja melhor do que a primeira. Tinha esperanças e ambições maior do que aquelas. Espero esse ano conquistar títulos”, afirmou, antes de falar sobre as chances na Copa do Brasil e Sul-Americana.
No torneio nacional, o Cruzmaltino sofreu uma derrota por 3 a 0 no jogo de ida contra o Bahia; já no certame internacional, o sorteio colocou os cariocas com um grande desafio, a LDU e altitude equatoriana.
“Não existe nada perdido, apesar do primeiro jogo ter sido 3x0. A preparação é com um tempo muito bom, temos uma inter-temporada. Precisamos dar um ritmo de jogo aos atletas. Depois, dar um conceito de jogo. A resposta é nesse tempo que queremos. Precisamos de uma equipe forte. Na Sul-Americana, temos alguns estrangeiros que podem passar experiência para a base que é muito jovem”, concluiu.
E o péssimo desempenho do sistema defensivo, que sofreu 53 gols em 2018 (o pior desempenho na temporada dentre os times da Série A), será o primeiro trabalho a ser resolvido pelo novo comandante.
“A estatística mostra que somos uma equipe que fez muitos gols, mas tomamos quase na mesma medida. Costumo brincar que na pelada a gente organiza atrás primeiro. Essa é uma realidade que a gente precisa ter como norte para o nosso time. Ter uma defesa sólida. Esse time faz gol, e organizado, com uma atenção especial, vai dar certo. Precisa tomar menos gol”.