Segundo informação de 'Marca', o juiz decidiu pela absolvição dos 36 jogadores envolvidos no caso Levante-Zaragoza como acusados de corrupção desportiva. A Justiça não considerou suficientes as provas apontadas pelo Ministério Público espanhol, que pedia dois anos de prisão para todos.
No entanto, os dirigentes do Zaragoza Agapito Iglesias e Javier Porquera foram condenados a um ano e três meses de reclusão por falsificação de documentos.
Desta forma, encerra-se um dos casos de maior destaque do futebol espanhol, envolvendo a partida disputada em 21 de maio de 2011, que entrou para a história da luta contra manipulação de resultados.
As partes envolvidas no julgamento haviam sido citadas para comparecerem nesta segunda-feira à sede da Justiça de Valencia para serem comunicados da sentença.
A partida em questão ocorreu na última rodada da temporada 2010-11 entre o Levante, que havia conseguido se salvar matematicamente, e o Zaragoza, que precisava vencer para evitar o rebaixamento sem depender de outros resultados e venceu o jogo por 2 a 1 fora de casa.
O atual presidente da liga espanhola, Javier Tebas, foi quem apresentou a denúncia em 2013 sobre a possível manipulação do placar. Na época, ele era vice-presidente da entidade e havia recebido a informação do caso de um ex-jogador do Zaragoza, cliente de seu escritório de advocacia.