Nesta quinta-feira a 'La Vanguardia' informa que os Mossos d'Esquadra (a polícia da Catalunha) detectaram um comportamento impeditivo de Josep Maria Bartomeu para submeter a contratação da I3 Ventures à revisão dos mecanismos internos de Barcelona.
Os Mossos asseguram que o presidente colocou obstáculos à 'compliance officer', Noelia Romero, no inquérito interno que abriu após vir à tona o 'Barçagate'.
Aparentemente, sempre de acordo com o meio citado, Bartomeu negou o acesso a determinados arquivos e não hesitou em suspender Romero do emprego e do salário três dias após a entrega de seu relatório final. Nele ele alertava sobre as irregularidades cometidas pelo presidente e sua liderança. Um mês depois, ela foi demitida.
Os Mossos asseguram que Romero pagou caro por sua tentativa de "realizar uma investigação interna de forma independente e não sujeita ao controle dos diretores e do presidente do FCB".
E acrescentam: “Durante a apuração interna, foi observada pressão dos dirigentes para que o relatório não tivesse muita cobertura e não fosse divulgado”.
É por isso que, segundo o 'La Vanguardia', os Mossos consideram que “os responsáveis pelo Barça procuravam algo mais” com a contratação da empresa I3 Ventures e não apenas a simples medição da sua reputação nas redes sociais.
Além disso, o juiz e os investigadores estão convictos de que o objetivo era a arrecadação de comissões, mas, por enquanto, “não foi localizada nenhuma transferência para o principal investigado”.