Com 2018 horrível, aumenta a pressão sobre Low

Um ano antes da vergonhosa eliminação na Copa do Mundo de 2018, Joachim Low havia dito que a sua equipe “entraria na história”.

A declaração veio na esteira do título da Copa das Confederações com uma seleção inteiramente reserva, com Julian Draxler, de apenas 23 anos, sendo o atleta mais velho do elenco.

Ao derrotarem o Chile na final de 2017, os jovens alemães escreveram, de fato, seus nomes na história. Grandes tempos pareciam seguir ao lado dos então campeões mundiais. Entretanto, um ano depois Low deixou jovens como Demirbay, Henrichs e, especialmente, Leroy Sané de fora da convocação da Copa do Mundo. A escolha deu preferência a uma maioria dos atletas de 2014.

O atacante Timo Werner até manteve o sue lugar, mas a sua opção no banco era Mario Gomez, de 32 anos. O mais impressionante, entretanto, foi a escolha sob as traves. Apesar de ter feito a sua melhor temporada, Ter Stegen foi barrado pela entrada de Manuel Neuer. Camisa 1 do Bayern e craque de carreira reconhecida, Neuer havia passado basicamente uma temporada inteira sem jogar por causa de lesões.

O lamento de Kroos após a eliminação na Copa do Mundo

A eliminação ainda na fase de grupos da Copa do Mundo, com derrota para a Coreia do Sul, marcou o pior resultado da Alemanha desde o certame de 1938. A federação alemã, entretanto, não demitiu Low e as coisas ainda piorariam. O rebaixamento à segunda divisão da UEFA Nations League aumentou a decepção em relação a um 2018 que marcou os piores resultados na história do selecionado.

Despedida decepcionante em 2018

Ao abrir 2 a 0 de vantagem em relação à Holanda, segunda-feira (19), parecia ao menos que a seleção alemã se despediria com dignidade da Nations League, mas o empate nos minutos finais – que levou os holandeses à semifinal – coloca um ponto final triste para uma temporada marcada por insucessos.

Low insistiu em pontos positivos após o jogo, enquanto recebia críticas dos jornalistas, e terá a missão de fazer uma boa campanha em 2019 para se classificar para a próxima Eurocopa. Mas após 12 anos no comando da Nationalelf, a impressão que fica marcada é de que o seu tempo acabou.