Diego Maradona, ex-astro do futebol mundial, afirmou que é totalmente a favor de um imposto sobre a riqueza, uma medida promovida pelos deputados e senadores do governo argentino e que está em pleno debate neste contexto da pandemia de coronavírus.
"Neste país, existem ricos e pobres. Quem tem, guarda. Quem não tem, pede nas ruas. Sou a favor de sua aplicação. Totalmente. As coisas devem ser equiparadas", disse o atual treinador do Gimnasia Y Esgrima La Plata. em diálogo com o canal 'C5N'.
"Na Villa Fiorito está tudo igual. A única coisa que não mudou é a vontade das pessoas de comer. Com todo o dinheiro que roubaram, nada fizeram pelo povo. Os ricos ficaram com tudo de bom", acrescentou Maradona, que é em sua casa no bairro de Bella Vista, em Buenos Aires, com o isolamento social e obrigatório que impõe a Argentina há mais de 60 dias.
Maradona também comparou o atual governo liderado por Alberto Fernández com seu antecessor Mauricio Macri: "Alberto começou com dez mil pontos e agora ele está em cem mil. Ele tem que tirar as pessoas da pobreza. Dê-lhes um pão. Esses ladrões não poderiam ter roubado um pouco menos para dar às pessoas? O de Macri não é a partir de agora, veio da família".
Maradona terminou com uma mensagem para a oposição do atual governo: "Não ponha pedras no caminho. Com a chefe (de Cristina Kirchner) e agora o chefe (Alberto Fernández), não se brinca. Eles estão fazendo coisas maravilhosamente bem. Não vamos esquecer Axel Kicillof, que está trabalhando bem. O presidente tem coragem de enfrentar o que for preciso. Se eu soubesse que as máfias existem".