Longe do obscurismo de outras ligas (em Espanha os jogadores valem o que diz a imprensa, como na Premier onde sempre falam de "undisclosed fees"), o campeonato poortuguês é um exemplo de transparência.
Os clubes estão obrigados a informar a Comissão Nacional do Mercado de Valores das suas transações, pela questão de cotizar na bolsa (os que cotizam, claro). O Benfica é um desses.
E a CNMV portuguesa foi informada que o Atlético pagaria 132 milhões de euros por João Félix. E toda a gente fez a mesma pergunta: mas não havia uma cláusula de 120 mihões? De onde saem esses doze milhões extra?
Pois bem, como é habitual nisto do futebol moderno, os intermediários levaram parte do dinheiro. Em concreto, 10% do total da operação.
Uma revelação que leva a uma nova pergunta: de verdade que eram necessários esses intermediários numa operação tão fácil como o pagamento de uma cláusula? Parece que no futebol de hoje em dia sim.